Fevereiro é o mês de aniversário da indústria do vinho na África do Sul, coroado com a colheita das uvas
Silvia Mascella Publicado em 16/02/2024, às 08h00
Poucos países produtores de vinhos têm a data de nascimento de sua indústria. A África do Sul tem! Foi no dia 2 de fevereiro de 1659, ou seja 365 anos atrás, documentado em um diário de Jan van Riebeeck, que plantou as primeiras videiras no país em 1655 e fez o primeiro vinho quatro anos depois. Ele era governador da cidade do Cabo e foi grande incentivador do plantio de videiras na região.
Mesmo que os produtores dos famosos espumantes sulafricanos, os Cap Classic, comecem a colheita das uvas em janeiro, a grande celebração é mesmo no começo de fevereiro, na sede da mais antiga vinícola do país, a Groot Constantia, onde o legado histórico é brindado na 'Wine Harvest Commemorative Event', onde são entregues prêmios para pessoas de destaque na indústria do vinho.
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Com a colheita já acontecendo em várias partes do país, a previsão é de que ela seja 7% maior do que no ano de 2023, que foi - para os padrões do país - uma colheita pequena em volume. No entanto, as condições de desenvolvimento das uvas foram boas, apesar de muita chuva logo após a floração em algumas áreas e até mesmo granizo destruindo a brotação.
Felizmente para os produtores, as condições climáticas melhoraram e o calor do começo do ano permitiu uma maturação adequada. "O impacto positivo do clima mudou alguns dos desafios que tivemos antes. Se os produtores forem cuidadosos no manejamento da colheita, podemos experar uma safra de boa qualidade", afirmou Etienne Terblanche, gerente da Vinpro, organização não governamental que representa 2.600 produtores sulafricanos.
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Rico Basson, CEO da South Africa Wine declarou em um comunicado oficial à imprensa que a indústria do vinho do país está em meio a uma fase de reposicionamento para enfrentar alguns desafios e também para garantir o crescimento sustentável e os investimentos: "Em comparação com nossos competidores, estamos muito capacitados para vencer os desafios e agregar valor aos nosso vinhos, ao enoturismo e crescer tanto no mercado local quanto no internacional. facilitando a vida dos nosso produtores", disse Rico Basson.
ADEGA vem degustando vinhos da África do Sul de algumas regiões, veja abaixo: