Os espumantes são divididos em diferentes categorias que indicam a quantidade de açúcar! Saiba mais
Redação Publicado em 20/01/2019, às 13h00
Séculos atrás, quando os primeiros Champagne foram inventados, as bebidas adocicadas estavam na moda. Na época, era comum acrescentar açúcar ao espumante e as quantidades não eram pequenas. Algumas empresas chegavam a colocar mais de 200 gramas de açúcar por litro. Isso mesmo, mais do que um refrigerante atualmente.
Foi então que, por volta de meados do século XIX, os ingleses se cansaram de beber espumantes tão doces e solicitaram aos produtores algo mais “light”. Como o mercado inglês era um dos principais para Champagne, a solicitação foi logo aceita e, assim, nasceram os Brut – que, em francês, designa algo “grosseiro, não refinado, bruto”, ou seja, em estado natural. Ainda assim, os primeiros Brut geralmente tinham mais de 20 gramas de açúcar por litro.
Com o tempo e o apuramento do paladar dos consumidores, essas quantidades foram caindo significativamente e, hoje, os Champagne Brut não podem ter mais do que 12 gramas de açúcar por litro segundo a legislação francesa.
Tão logo se criou a Brut, nasceram outras categorias para diferenciar o teor de açúcar. A França, por exemplo, adota as categorias Doux, Demi-Sec, Sec, Extra Dry, Brut e Extra Brut, além do Brut Nature, em escala decrescente de concentração de açúcar. No Brasil, temos uma classificação bastante semelhante, porém, com algumas diferenças sutis na quantidade de açúcar permitida em cada uma delas. Aliás, apreciadores de espumantes certamente vão notar que, dependendo do país, ou mesmo do produtor, um rótulo designado Brut se mostrará mais seco ou mais doce, por exemplo, já que as quantidades podem variar ligeiramente. Confira as tabelas dos estilos de acordo com a legislação brasileira e a de Champagne.