Os dois grupos protagonizaram as Guerras de Barolo, de um dos vinhos mais tradicionais de Piemonte
Redação Publicado em 04/02/2019, às 17h00 - Atualizado às 17h11
Em 1975, Elio Altare viu uma safra nos vinhedos de sua família não ser colhida até o mês seguinte quando os compradores de Alba ofereceram preços ridículos. Isso inspirou Altare e um pequeno grupo de colegas a visitar a Borgonha e mudar o panorama local, propondo vinhos mais “modernos”. Em meados da década de 1980, começaram as “Guerras de Barolo”.
De um lado estavam os “modernistas”, indo para os single vineyard maturados em barricas francesas, buscando “potência, concentração e sabores de café expresso, chocolate e baunilha” tão admirados por críticos.
Do outro lado, os “tradicionalistas” preferiam “a complexidade do couro, alcatrão e rosas, elegância acima dos músculos”. Essa divisão continuou durante os anos 1990 e, somente perto da virada do século, uma pequena trégua foi declarada com um estilo no meio do caminho.
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