A cultura do vinho de Mendoza tem agora um ponto de encontro na cidade
Silvia Mascella Publicado em 09/12/2023, às 08h00
A cidade de Mendoza, na Argentina, reconhecida no mundo todo por sua produção vitivinícola, acabou de ganhar um novo espaço para turismo, educação, eventos e valorização da cultura do vinho: a Plaza del Vino.
A praça ocupa um grande espaço (de quase 1.700 metros quadrados) na zona central da cidade, entre os prédios do Ministério da Cultura e Turismo, o Centro de Congressos e a Enoteca regional, e o objetivo dos criadores é que ela se torne o marco zero do enoturismo na região.
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O projeto, financiado com fundos da província de Mendoza e do governo federal, incluiu a readequação do espaço, com novo sistema de iluminação, integração de elementos artísticos (como a escultura que lembra barricas e racimos de uvas) e mobiliário urbano que mescla elementos modernos e tecnológicos, tudo sem deixar de enaltecer a viticultura.
Para isso foi criado um deck elevado que permite a observação de um vinhedo modelo que abriga as variedades mais emblemáticas da Argentina: Malbec, Bonarda, Tempranillo, Torrontés e Chardonnay que, além de trazer a natureza para a praça, cumpre função educativa.
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Na inauguração estiveram presentes o governador Rodolfo Suarez, a ministra da Cultura e Turismo Nora Vicario, o ministro do Planejamento Mario Isgró, o presidente do Fundo Vitivinícola de Mendoza Bernardo Lanzilotta e o presidente das Vinícolas Argentinas, Walter Bressia.
A ministra Nora Vicário declarou que era uma honra inaugurar esse novo espaçeo público de referência e aproximação da cultura vitivinícola do país. "Destacamos esta praça como um local de encontro, de difusão e de homenagem ao mundo do vinho, seus produtores, trabalhadores, artistas e consumidores", declarou a Ministra.
A praça foi incluida pelo Ministério de Turismo e Esportes, no programa 50 principais destinos turísticos do país e pretende receber, além dos enoturistas, feiras e festivais, alémd e valorizar a proximidade com a Enoteca, primeira vinícola modelo da cidade, do século 19, onde se formaram os primeiros profissionais mendocinos.