Alsácia e Bordeaux estão entre as regiões que escaparam das intempéries climáticas
Redação Publicado em 18/11/2016, às 15h05 - Atualizado às 15h13
O ano de 2016 já entrou para a história da vitivinicultura francesa, mas os motivos que a levaram ao marco certamente figuram longe dos ideais. As fortes intempéries climáticas – incluindo geada, granizo, pragas e incêndios - que o país sofreu durante o atual período de crescimento e maturação das uvas devem resultar na menor colheita local das últimas três décadas, segundo pronunciamentos dados nesta semana por funcionários do Ministério da Agricultura da França. Entre as regiões mais afetadas está Borgonha, Loire e Champagne.
Toda a safra nacional deve resultar em 43,2 milhões de hectolitros de vinho, o equivalente para encher cerca de 5,76 bilhões de garrafas. Apesar dos números parecerem bastante altos, a quantidade prevista representa uma queda de 10% em comparação a 2015 e de 6%, se comparada à média francesa dos últimos cinco anos. Na contramão do declínio, Aslácia e Bordeaux são as duas principais regiões que devem apresentar crescimento relativo à safra passada, de 18% e 7%, respectivamente.
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