Após a complicada safra 2021 e a crise provocada pela pandemia, os viticultores europeus terão maior respaldo
André De Fraia Publicado em 07/10/2021, às 18h00
Produtores europeus terão maior apoio da União Europeia
Foram dois anos difíceis para os produtores europeus de vinhos.
A pandemia pegou em cheio o maior mercado de vinhos na Europa, o setor chamado de HORECA – hotéis, restaurantes e cafés. Após a retomada com a reabertura, a safra 2021 veio cheia de surpresas. Geadas, chuvas fora de época, calor, incêndios e granizo foram algumas das intempéries que as vinícolas tiveram que enfrentar.
Pensando nessas situações a Comissão Europeia para Agricultura anunciou novas medidas para ajudar financeiramente o setor.
Primeiro, o chamado “seguro colheita” passa dos atuais 70% para 80%, essa medida visa proteger os viticultores das catástrofes naturais. Há ainda garantido pelo órgão um total de 50% para perdas por acontecimentos climáticos adversos – que não precisam ser calamidades ou catástrofes – e pragas.
Safra 2021 na Europa passou por diversas intempéries
O segundo movimento da Comissão é dobrar o valor disponível para fundos mútuos organizado por produtores e denominações de origem, garantindo crédito para os produtores.
As medidas de flexibilização de crédito para o setor, que iniciaram em 2020 no meio da crise provocada pela pandemia, que iam até o final de 2021 também foram prorrogadas até 15 de outubro de 2022.
Desde 2020 a União Europeia vem ampliando a ajuda ao setor vitivinícola com ações que visam a maior proteção dos produtores, além da alteração das práticas mais antigas para ações mais modernas e sustentáveis.
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