Vinho na ópera

Trechos de óperas em que o vinho é celebrado

Arnaldo Grizzo Publicado em 06/08/2013, às 16h04 - Atualizado em 03/12/2014, às 08h04

Em sua edição 94, ADEGA traz uma matéria que trata do papel do vinho em diversas óperas dos mais variados compositores, entre eles Giuseppe Verdi, Wolfgang Amadeus Mozart, Giaccomo Puccini, Gioacchino Rossini e tantos outros.

Quer ver trechos de peças célebres que tratam do vinho? Aqui vão alguns:

 

Em Cavalleria Rusticana, de Piero Mascagni, há uma ária de exaltação ao vinho, cantada por Turiddu. Pouco antes de ser desafiado para um duelo de morte, o jovem incita o povo da vila a beber com ele:

 

Em outra famosa, Pagliacci, de Leoncavallo, o palhaço Canio é convidado a beber vinho antes de sua apresentação. Veja por volta dos 12 minutos no link:

 

E depois, veja também a ária mais famosa dos Pagliacci, “Vesti la giubba”, cantada por ninguém menos que Luciano Pavarotti no link:

 

O vinho também aparece nos “Contos de Hoffmann”, de Offenbach, quando Hoffmann termina de contar suas aventuras. Confira no 2h30m no link (pouco antes pode-se ouvir a famosa Barcarolle):

 

Uma grande celebração ao vinho e especialmente ao Champagne. O segundo ato de “O Morcego”, ópera cômica de Johann Strauss, é uma grande festa. Uma ária ao “rei dos vinhos”, o Champagne, no link:

 

Outra ópera em que o vinho perpassa diversas cenas é La Bohème, de Puccini. Um dos principais pontos é nos 38 minutos do link:

 

“Mulheres e vinho, sustento e glória da humanidade”. Assim Don Giovanni (de Mozart) sela seu destino em um trecho célebre no link:

 

Ah, e não nos esqueçamos de outra famosa ária de Don Giovanni, conhecida como “Champagne ária:

 

Você beberia o vinho do diabo? No Fausto, de Gounod, Mefistófeles rejeita o vinho oferecido pelos cidadãos que festejam e resolve oferecer o seu próprio. Confira nos 39 minutos no link:

 

Gonzalez, o explorador de “O Guarani”, de Carlos Gomes, oferece vinho aos seus comandados para que nada temam, nem mesmo a morte, nos 55 minutos no link:

 

O vinho também dá coragem a Neri, personagem da “La cena delle beffe”:

 

Você estrangularia que coloca água no vinho? Don Magnífico, conde de Montefiascone, torna-se copeiro-mor do palácio real em “La Cenerentola”, depois de passar por uma prova de 30 vinhos. Em seguida, decreta a ordem de que ninguém, por 15 anos, ninguém poderá colocar uma única gota de água no vinho. Concorda? Então veja a cena em:

 

E quando tudo parece perdido, na vida só lhe resta amarguras, o vinho pode lhe dar ânimo, como deu para Falstaff, de Verdi. A cena épica você confere aqui:

 

Por fim, que tal uma das árias mais famosas da história da ópera, o “Libiamo ne' lieti calici” da La Traviata, de Verdi. Um hino à bebida e ao amor:

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