Franz Haas,
Alto Adige, Itália
Decanter
Um dos vinhos mais raros produzidos
a partir de um dos mais baixos
rendimentos de uva por hectare no planeta.
É da mesma família da Moscato.
Uma surpresa, pois é um vinho tinto
doce. Não é produzido a partir de uvas
passas (Passito), nem de colheita tardia
(late harverst) e nem a partir de uvas
atacadas pela podridão nobre (botrytis
cinerea). É doce, pois sua fermentação é
interrompida por resfriamento antes que
todo o açúcar se transforme em álcool.
Só por isso já é único. De cor rosada
e com boa densidade, mesmo não
sendo muito alcoólico (12,5%). Aromas
inebriantes de flores (rosas!), maçãs,
cerejas, leves tons de alcaçuz e nuances
herbáceas, com final deliciosamente
doce, mas sem exageros. Na boca, é
confirmada a elegante doçura, muito
bem integrada no conjunto. Ainda tem
taninos um poucos verdes, mas já está
muito bom. Vinho provocante e sensual.
Segundo o sommelier Guilherme
Corrêa, este é “un vino da meditazione”.
Consumo 2009/2014. LGB
Degustado em 01/06/2009 por LGB
*Preço indisponível: Vinhos que não são importados ou cuja safra pode não estar mais sendo comercializada no Brasil