Nariz super agradável, com frescor mais marcante que a maioria dos vinhos top do Douro. Sensual, clássico, com impressionante evolução. Seguramente esse estilo é o toque francês de Jean Michel Cazes (Chateau Lynch Bages de Paulliac – Bordeaux), sócio desse empreendimento ao lado de Jorge Roquette, da Quinta do Crasto (o vinho em questão é produzido na Quinta). Seu conjunto no paladar é delicioso. Uma volúpia de sensações com boa carga de frutas (ameixas e cerejas negras), toques florais e um delicioso carvalho. Retrogosto muito bom. Foi degustado ao lado de vinhos de mais valor e fama e superou muitos deles. Está no epicentro de seus irmãos mais velhos, pois tem a força e a potência do 2003, aliado à elegância do 2004. O melhor Xisto de sempre. Surpreendentemente delicioso em sua juventude. Tem estrutura para continuar evoluindo por mais cinco ou seis anos.