Redação Publicado em 16/04/2020, às 18h13 - Atualizado em 17/04/2020, às 13h46
A história de Mendoza, com quatro séculos de produção de vinhos garante que a Malbec é o melhor veículo para este terroir, diz a vinícola. O projeto da Alto Las Hormigas visa mostrar o quão diversificada sua expressão pode ser à medida em que se avança por pela região
Altos Las Hormigas foi uma das primeiras vinícolas a apostar seriamente na Malbec, quando não se sabia do tremendo êxito internacional que viria a ter. A aposta se materializou nos anos 1990 com os italianos, o enólogo Alberto Antonini e o engenheiro Antonio Morescalchi, fundadores; e parte de uma equipe que hoje é complementada pelo expert em solo, Pedro Parra, o empresário Albert Cussen e o enólogo Leonardo Erazo (os três chilenos). A vinícola segue apostando forte na Malbec e se aprofundou no sentido de origem de seus vinhos, que estão entre os mais estimulantes do cenário local. Aos seus 206 hectares iniciais em Luján de Cuyo, onde têm também sua vinícola, no ano 2011 somaram outros 50 na zona de Altamira, no vale do Uco.
Como no vinho, todos os planos precisam de muito tempo para trazer alguma recompensa, mas a filosofia do terroir decantou imediatamente para todas as outras práticas do Altos Las Hormigas. A vinícola acredita que cada intervenção no vinho significa um passo para longe de sua origem. Isto é, quando menos intervir, melhor
Combine as fortes culturas vinícolas da Itália, Argentina, Chile e Califórnia e, em seguida, adicione um PhD em terroir, experiência mundial em vinificação, viticultura local, práticas biodinâmicas e junte tudo isso a um forte vínculo pessoal. Com esta receita, dizem os enólogos da Alto Las Hormigas, o resultado final não pode ser nada menos que emocionante