Vários produtores de vinho estão sentindo os impactos em suas colheitas causadas pelos conflitos entre Israel e o Hamas
Redação Publicado em 07/11/2023, às 08h52
Quando os terroristas do Hamas lançaram ataques contra Israel, no último dia 7 de outubro, muitas vinícolas estavam em meio a colheita. As uvas estavam penduradas nas videiras e a fase mais trabalhosa ainda estava inacabada.
Com a instabilidade política e militar, somado ao êxodo de pessoas em torno de toda a região da Faixa de Gaza, faltam funcionários para prosseguir com o trabalho de colheita, já que muitas vinícolas empregam palestinos e israelenses.
Além disso, alguns produtores tiveram que liberar seus funcionários para o serviço militar, enquanto outros, especialmente palestinos, morreram nos conflitos.
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Embora muitos produtores de vinho tenham concluído a colheita antes do início da guerra, eles agora enfrentam constante ansiedade e medo de ataques, à medida que foguetes continuam a ser lançados contra Israel. Além disso, diversos restaurantes e hotéis estão fechados, reduzindo a procura por estoques de vinho.
Porém, algumas equipes de vinícolas que terminaram a vindima viajaram para ajudar quem ainda tinha uvas na videira e sumo para fermentar. É uma tentativa de tentar evitar maiores perdas, em especial de uvas prontas para a colheita.
A Associação de Produtores de Vinhos de Israel (IWPA) lançou uma campanha para alimentar este apoio: 10% da receita de cada caixa de vinho enviada em novembro e dezembro serão doados para os esforços locais.