Tipicamente bordalesa, a Petit Verdot vem conquistando novos terroirs mundo afora
Arnaldo Grizzo Publicado em 05/02/2022, às 14h00
Petit Verdot oferece cor e estrutura tânica aos vinhos, além de um lado um pouco mais herbáceo
Uma das variedades bordalesas clássicas, porém das menos faladas, a Petit Verdot costuma fazer parte dos blends da icônica região francesa, sendo responsável por oferecer cor e estrutura tânica aos vinhos, além de um lado um pouco mais herbáceo.
Embora a Petit Verdot seja geralmente considerada proveniente do Gironde, no sudoeste da França, e de fato a primeira menção a casta foi lá em 1736, pesquisas ampelográficas apontam que a Petit Verdot se originou nos Pirineus, onde foi domesticada de videiras silvestres.
São poucos os varietais feitos com ela ao redor do mundo, mas há enólogos investindo bastante nesta casta principalmente em países como Chile e Argentina.
A Petit Verdot produz vinhos potentes, ricos, de cor profunda, tânicos, muitas vezes especiados e com bons níveis de álcool e acidez.
Este é um 100% Petit Verdot, com estágio em barricas novas de carvalho francês. Estruturado e concentrado, tem acidez pronunciada, taninos numerosos e de ótima textura e final médio/longo, com notas de cerejas escuras, de tabaco e de cacau.
Blend composto de 37% Petit Verdot, 33% Cabernet Franc e 30% Malbec, com estágio de 22 meses, metade em foudres e a outra metade em barricas de carvalho francês, sendo 20% novas. Chama atenção pelo volume de boca, pela textura fina e firme de seus taninos e pelo final profundo e persistente.
Este belend de Merlot, Petit Verdot e Cabernet Sauvignon, com estágio de 12 meses em barricas de carvalho francês é fluido, de boa tipicidade e gostoso de beber, muito equilibrado com taninos aveludados e refrescante acidez. Traz ainda final cativante, com toques terrosos e de couro.
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