Para o Dia dos Namorados, conheça os espumantes brasileiros com mais de 90 pontos, feitos pelo método tradicional
Sílvia Mascella Publicado em 12/06/2024, às 08h00
111 anos. Essa é a idade ‘oficial’ da produção de espumantes de método tradicional (o mesmo utilizado em Champagne) aqui no Brasil. Nossos vizinhos (Chile, Argentina e Uruguai) não chegam nem perto disso. Em qualidade então, poucos países são tão consistentes como o Brasil na produção de grandes espumantes de segunda fermentação na garrafa. Poucos países no mundo, que fique claro.
É por isso que a lista abaixo, de rótulos brasileiros com mais de 90 pontos tem quase 100 vinhos. A maioria deles do Rio Grande do Sul, o estado de nascimento dos primeiros espumantes nacionais. Vários deles, aliás, foram produzidos na cidade que ficou conhecida como a ‘capital do espumante’, a pequena Garibaldi, na Serra Gaúcha (RS).
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A indústria começou pelas mãos dos imigrantes italianos, no começo do século passado, já bem estabelecidos na serra. Em algumas décadas eles ganharam espaço e a produção cresceu e atraiu olhares. Empresas francesas, americanas e italianas trouxeram profissionais e maquinário e entraram para a produção de espumantes em Garibaldi. A mistura de culturas entre os enólogos e empresas fez um blend de sucesso para as borbulhas brasileiras, que hoje são produzidas em diversos estados, incluindo Santa Catarina, Paraná e São Paulo.
Por aqui as uvas tradicionais de Champagne (Chardonnay e Pinot Noir) são as mais utilizadas, mas também entram em alguns cortes a Trebbiano e a Riesling. A seriedade da produção de espumantes no Brasil é tanta que a segunda DO brasileira é apenas para as borbulhas de método tradicional, vindas da região de Pinto Bandeira, um pedaço privilegiado da Serra Gaúcha, perto de Bento Gonçalves. Aproveite a lista abaixo e conheça os melhores espumantes de segunda fermentação na garrafa degustados por ADEGA.