Encontro revela novidades do Douro no mercado brasileiro

Quinta dos Murças promoveu almoço e ADEGA mostra quais os rótulos de destaque

Redação Publicado em 26/09/2016, às 13h07 - Atualizado às 13h13

Recentemente, o enólogo José Luís Moreira da Silva esteve no Brasil para promover os vinhos da Quinta dos Murças, projeto da afamada Herdade do Esporão na região do Douro, em Portugal. Em almoço para imprensa, ele trouxe em primeira mão três novidades que ainda serão lançadas no mercado, além dos já conhecidos Assobio e Quinta dos Murças.

Segundo ele, os vinhos (Margem e Minas, provas de tanque/barrica da safra 2015) refletem a diversidade do terroir da propriedade; já o Vinhas Velhas 2012, comprova a qualidade dos vinhedos mais antigos da quinta, datados de 1947. Presente no encontro, a ADEGA revela os dois destaques entre os vinhos provados.

Confira abaixo:

AD 94 pontos
QUINTA DOS MURÇAS RESERVA 2011
Quinta dos Murças, Douro, Portugal (Qualimpor R$ 375).
Tinto composto de Tinta Roriz, Tinta Amarela, Tinta Barroca, Tinta Miúda, Touriga Nacional, Touriga Francesa, Sousão e outras variedades advindas de vinhas de mais de 40 anos, com estágio em barricas de carvalho francês e americano durante 12 meses. Notas florais e minerais envolvem os aromas de cassis e ameixas, que se confirmam na boca. Fresco, frutado e gostoso de beber, tem boa acidez, taninos de ótima textura e final longo e elegante, com toques de grafite. Nessa versão, mostra-se mais compacto e preciso, esbanjando tensão, mas sem perder o seu lado exuberante e untuoso. Álcool 14,5%. EM

AD 96 pontos
QUINTA DOS MURÇAS VV47 2012
Quinta dos Murças, Douro, Portugal (Qualimpor R$ 790).
Tinto elaborado a partir de Vinhas Velhas (field blend de diversas castas autóctones) advindas exclusivamente da vinha vertical mais antiga do Douro (vinhedos ao alto), plantada em 1947. É fermentado através de leveduras indígenas em lagares de pisa a pé, com estágio de 12 meses em barricas usadas de carvalho francês. Autêntico Douro, ainda está jovem, mas já mostra exuberantes notas de violeta, que acompanham os aromas de cassis e amoras, depois aparecem notas de fumo e de alcaçuz. Redondo, equilibrado e extremamente elegante, tem taninos de excelente textura, acidez refrescante e final profundo e persistente, com toques de grafite. Alia magistralmente potência, força, tensão e finesse. Álcool 14,5%. EM

 

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