Durante a Operação Getsêmani os fiscais o Ministério da Agricultura identificaram azeites de oliva apresentando composição desconhecida
Marusia Gomez Publicado em 19/03/2024, às 12h00
A fiscalização de azeite é um trabalho bastante minucioso e rígido no Brasil. O processo é feito pelo Ministério da Agricultura e conta com testes de fraude e qualidade.
Depois de apreender garrafas nos supermercados, os fiscais enviam amostras para um laboratório, que investiga se o azeite é verdadeiro – isto é, se está misturado a um outro óleo e se realmente se trata de azeite. Esses são os chamados testes de fraude.
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Uma vez que o produto for classificado como azeite, segue para a próxima etapa, os testes de qualidade. Nessa parte do processo, os especialistas vão investigar se o produto é extravirgem, virgem tipo único ou mesmo um lampante, que não pode ser consumido.
Recentemente o Ministério da Agricultura e Pecuária determinou o recolhimento de dez marcas de azeites de oliva extravirgem de circulação, após identificar um esquema ilícito de importação, adulteração e distribuição de produtos fraudados.
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Segundo o Ministério, a medida é cautelar e está respaldada pelo Decreto nº 11.130.
A ação faz parte dos desdobramentos da Operação Getsêmani. As marcas que deverão ser retiradas de circulação por comerciantes, varejistas e atacadistas são:
Durante a Operação Getsêmani, os fiscais identificaram que os azeites de oliva estavam sendo comercializados em condições higiênico-sanitárias inadequadas, apresentando composição desconhecida. O azeite é e deve ser o suco puro da oliva, e só esse traz benefícios ao corpo e a alma.
Fiquem atentos!