Eduardo Millan, editor de vinhos de ADEGA, dá uma pequena volta ao mundo com grandes sugestões para aquecer na frente fria
André De Fraia Publicado em 03/11/2022, às 08h00
Principalmente deles, os preferidos em território nacional, os tintos.
Estes possuem uma combinação entre álcool, açúcar residual e fenóis – entre eles o tanino – que somados dão corpo e peso ao vinho, trazendo a sensação de calor ao beber.
Mas não só de tintos secos essa lista é feita. Alguns doces - inclusive branco - caem muito bem com esse friozinho.
Para informações detalhadas e, em alguns casos, onde você pode comprar o rótulo, basta clicar no vinho.
Em homenagem aos famosos trulli, símbolos da arquitetura da Puglia, este tinto traz notas de ameixas maduras, de canela e toques de chocolate e baunilha. É sedoso, elegante e fácil de agradar.
Um vinho que homenageia os efeitos geológicos dos Andes, uma verdadeira ode a este terroir especial de vinhos incrivelmente elegantes.
Esse 100% Boal é um fortificado meio-doce branco! São no mínimo 10 anos em barris de carvalho o que confere boa textura, equilíbrio entre frescor e doçura e final longo e profundo mostrando traços de nozes e de figos secos.
Inspirado nos afamados Amarones, esse tinto é elaborado exclusivamente a partir de uvas Merlot desidratadas. Cheio de força, tudo aqui é mostrado na máxima potência, muita acidez, muita fruta, muita madurez, muita estrutura de taninos, mas sempre em equilíbrio, o que confere profundidade e verticalidade a esse tinto carnudo e amplo.
Tinto fortificado doce composto de 90% Grenache e o restante de outras variedades autorizadas na região de Banyuls e não divulgadas pelo produtor. Untuoso e encorpado, tem bom equilíbrio entre acidez e doçura, gostosa textura e final cheio e persistente, com toques de baunilha, de cacau e de coco.
Um corte de 40% Malbec, 30% Merlot e 30% Cabernet Sauvignon que faz dele um vinho fluido, carnudo e gostoso, bebe-se incrivelmente fácil, com a virtude de aparentar menos complexidade do que realmente tem.
Para esse porto são utilizadas Viinhas Velhas que passam 2 anos em tonéis de carvalho de 9 mil litros. Os quase 15 anos de garrafa já mostram sua influência, suavizando os taninos e aportando complexidade aromática e de sabores.
A maturação de 15 anos em solera após a escolha das melhores barricas são os pontos diferenciais deste Palo Cortado de surpreendente complexidade.
Tempranillo cultivado em altitude tornam este vinho um elegante exemplar de Ribeira del Duero.