Fundação Eugênio de Almeida vai dos tempos do Marquês de Pombal às 4 milhões de garrafas por ano

Redação Publicado em 07/07/2020, às 15h16 - Atualizado em 09/07/2020, às 16h32

Em 1580, o padre jesuíta Pedro Silva quis adquirir a Quinta de Valbom. A construção do que viria a ser a Casa de Repouso dos Jesuítas demorou cerca de 10 anos, e resultou num edifício com múltiplos alojamentos, refeitório e capela

Em 1759, por ordem de Marquês de Pombal, a Quinta de Valbom (ligada à Companhia de Jesus) passou a integrar os bens do Estado e, alguns anos mais tarde, em 1776, foi equipada pela primeira vez com um lagar de vinho.

Na origem da adega, três premissas tecnológicas a distinguem: efetiva capacidade de refrigeração, possibilidade de triagem na totalidade das uvas à entrada na adega, e movimentação e transferência de massas unicamente por gravidade

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A Adega Cartuxa, na Herdade de Pinheiros, recebe todas as uvas produzidas nas vinhas da Fundação. Da linha de engarrafamento totalmente automatizada saem anualmente cerca de quatro milhões de garrafas

A proximidade do Mosteiro da Cartuxa determinou a designação conhecida até os dias de hoje, a Adega Cartuxa. Adquirida no século 19 pela família Eugénio de Almeida, a propriedade recebeu investimentos em modernizações e ampliações ao longo do tempo, aumentando de forma considerável seu potencial de vinificação e sua capacidade de armazenagem.

Da linha de engarrafamento instalada na Adega Cartuxa saem, anualmente, cerca de quatro milhões de garrafas, distribuídas pelas marcas Vinea Cartuxa, EA, Foral de Évora, Cartuxa, Scala Coeli e o lendário Pêra-Manca.

 

A área de cultivo tem cerca de 600 hectares, com vinhas em permanente processo de renovação e reconversão

 

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