Quais foram os principais mercados dos vinhos australianos e sul-africanos no último ano?
Redação Publicado em 11/04/2019, às 13h00
Segundo relatório divulgado pela Wines of South Africa (WOSA), as exportações do país aumentaram 4% em valor, para 9,06 bilhões de Rands
(a moeda local que equivale a menos de 30 centavos de real), mas tiveram uma queda de 6% em volume em 2018. A queda do volume é atribuída a uma safra menor no ano passado, que teria influenciado os estoques.
O Reino Unido continua a ser o maior mercado de exportação para o vinho sul-africano em valor, com crescimento de 5% em relação a 2017 para 1,84 bilhão de Rands.
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Vale dizer que as exportações de vinho a granel para o Reino Unido aumentaram 16% em valor. Apesar do aumento em valor, houve queda
em volume, de 3% – segundo a WOSA devido a uma estratégia de focar em vinhos premium.
Em segundo lugar está a Alemanha, que em 2018, teve um aumento de 9% (o que representa 1,33 bilhão de Rands). Em terceiro está a Holanda, que cresceu apenas 1%. Outro bom crescimento foi visto pela Suécia (sexto maior mercado para os sul-africanos), com aumento de 8%.
As exportações para outros países africanos aumentaram 16% em 2018, graças principalmente ao Quênia, Zimbábue e Zâmbia. Isso fez com que o continente africano se tornasse um mercado de exportação mais lucrativo do que os Estados Unidos, que caiu 15% em termos de valor. As exportações para a
China também caíram 5%. Falando de varietais, Chenin Blanc viu o maior crescimento em 2018, com as exportações aumentando 10,3%.
Em relação aos vinhos australianos, as exportações cresceram 10% em valor em 2018, apesar da queda no volume, informou a associação Wine Australia. As exportações de vinhos australianos para o nordeste da Ásia, predominantemente impulsionadas pela China, aumentaram 19% em
2018, para US$ 1,23 bilhão.
Isso ajudou as exportações de vinhos australianos a subir 10% em relação
a 2017, para US$ 2,82 bilhões. O nordeste da Ásia foi o mercado mais valioso para os vinhos australianos no ano passado, igualando o valor combinado da
América do Norte e da Europa. Isso enfatiza a maior confiança da indústria de vinhos australiana na China nos últimos anos, e provavelmente também reflete os benefícios de um acordo de livre comércio assinado entre a Austrália e a China no final de 2015.
No entanto, a Wine Australia também destacou um aumento de 7% nas exportações de vinho para a Europa em 2018, para US$ 615 milhões. As exportações para a América do Norte caíram 0,1% em valor em relação a 2017,
chegando a US$ 636 milhões. Isso foi impulsionado pelo crescimento
de 12% no Canadá, enquanto os Estados Unidos diminuíram 5%.
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