A doença pode ser tratada com uma combinação de compostos presentes no vinho
Redação Publicado em 05/07/2018, às 09h00 - Atualizado em 07/08/2019, às 15h52
Um estudo da Universidade de South Wales, na Austrália, apontou que a doença de Alzheimer pode ser tratada com uma combinação de compostos de polifenois presentes no vinho. Até então, pesquisas anteriores mostravam que o resveratrol, um dos componentes do vinho, tinha grande eficácia na prevenção e tratamento, contudo, para ter algum efeito, era necessário sintetizar o equivalente a mil garrafas de vinho em uma pílula. Ainda assim, o consumo de resveratrol em tamanha quantidade tinha efeitos colaterais, como náusea, diarreia e até desidratação. Os australianos, porém, perceberam que a quantidade de resveratrol pode ser diminuída e combinada com outros dois compostos do vinho, criando os mesmos benefícios neuroprotetores e minimizando as reações adversas. Eles planejam começar em breve o teste em grande grupos de pacientes com Alzheimer para comprovar a eficácia.
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