A renda da “Opération Rosé” garante a manutenção de convento provençal, na França
André De Fraia Publicado em 27/04/2021, às 12h30
Irmã Armel, uma das freiras que vive na abadia de Jouques
Todo ano, as freiras francesas na Abadia de Jouques em Bouches-du-Rhône, na região da Provence, realizam uma feira e vendem os vinhos rosés, típicos de onde estão, que produzem em sua propriedade.
A meta de 2021 era vender 9 mil garrafas até o dia 26 de abril e arrecadar dinheiro suficiente para manter o convento e as 47 irmãs que lá residem.
Porém, com o lockdown pandêmico, as freiras, pela primeira vez, organizaram vendas on-line.
A operação, que ficou conhecida como Opération Rosé, viralizou nas redes sociais. Tanto que o resultado foi um sucesso. Mais de 16 mil garrafas foram vendidas bem antes da meta.
“A venda do vinho permite que as boas irmãs continuem a viver e que a abadia prolongue a sua existência", disse a irmã Armel, uma das responsáveis pelo sucesso das vendas.
Apesar do vinho ser o carro-chefe, o convento ainda produz azeite e plantas aromáticas para a produção de perfumes. A venda destes produtos é o que mantém o convento que comemora 54 anos este ano.
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