A exigência é que se pague o que ficou conhecido como o “bônus Macron”
André De Fraia Publicado em 06/09/2021, às 10h00 - Atualizado às 13h54
Sede da Moët & Chandon em Epernay
Trabalhadores da gigante Moët & Chandon em Epernay, na França, entraram em greve contra uma decisão da empresa de não pagar o “bônus Macron”.
Segundo o sindicato que representa os trabalhadores, o grupo LVMH Moët Hennessy Louis Vuitton SE, proprietário da marca de espumantes, não cumpriu com a norma instituída em 2018 e que leva o nome do primeiro-ministro francês Emmanuel Macron. Segundo a lei, todos os trabalhadores que têm ganhos mensais de até três salários mínimos devem receber um bônus anual de 1.000,00 Euros livre de impostos.
"A administração da Moët et Chandon e LVMH não quer pagar o bônus Macron este ano e os funcionários não entendem a razão", disse Alexandre Rigaud, representante sindical local, que completou que os trabalhadores da LVMH receberam o bônus nos dois anos anteriores.
O sindicato ainda informou que a revolta dos trabalhadores foi maior esse ano depois que Bernard Arnault, CEO do grupo LVMH, se tornar a pessoa mais rica do mundo com uma fortuna de US$ 186 bilhões.
Cerca de 300 funcionários aderiram à paralisação e, segundo o sindicato, a empresa tem até o final da semana para resolver a situação.
A LVMH Moët Hennessy Louis Vuitton SE informou apenas que está negociando com os trabalhadores.
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