Ao norte de Portugal, a região do Douro produz vinhos brancos singulares, que enchem a boca do amante do vinho
André De Fraia Publicado em 25/01/2022, às 13h00 - Atualizado em 20/11/2023, às 12h00
Arinto, Viosinho, Rabigato, Roupeiro (também conhecida como Síria), Gouveio, Moscatel Galego, Códega do Larinho. Todos nomes típicos de uvas pouco conhecidas, mas muito apreciadas em Portugal.
Por se tratar quase que exclusivamente de blends, ou seja, vinhos produzidos por mais de uma casta, somado que pouco ou nenhum destaque é oferecindo para as uvas em si, mas apenas para o terroir, dificilmente ouvimos falar os nomes dessas variedades portuguesas. Além disso, geralmente os rótulos destacam apenas a utilização de castas tradicionais.
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O fato é que os vinhos brancos do Douro são singulares e muito aprecidados. Complexos sem deixar de lado o frescor, são frutos de uma combinação dessas uvas que nasceram e se desenvolveram por lá, com um terroir que as favorece e potencializa suas características.
O Douro, está localizado no nordeste de Portugal e estende-se por uma área com aproximadamente 250 mil hectares, ao longo das margens do rio que lhe dá nome, assim como seus muitos afluentes.
Divide-se em três sub-regiões: o Baixo Corgo, que sente a influência atlântica; O Cima Corgo, com encostas difíceis e as montanhas muito inclinadas; e o Douro Superior, próximo da fronteira com a Espanha, com clima bastante seco.
Confira baixo os melhores vinhos brancos do Douro degustados recentemente pela Revista ADEGA. Note que a lista está organizada pela maior nota, com todas as faixas de preço.