Pesquisas mostraram que as bebidas neutralizam o envelhecimento do cérebro
Redação Publicado em 03/06/2016, às 11h00 - Atualizado às 13h43
Um longo estudo intitulado “Wine Safety, Consumer Preference and Human Health” ("A proteção do vinho, a preferência dos consumidores e a saúde humana", em tradução livre) aponta que o consumo moderado de vinho tem, sim, efeito protetor ao cérebro.
No capítulo “Neuroprotective Effects Associated with Wine and Its Phenolic Constituents” (Efeitos neuroprotetores associados ao vinho e seus componentes fenólicos), os pesquisadores apresentaram mais de 95 estudos que corroboram a tese de que o vinho tem habilidade de proteger contra o comprometimento cognitivo e doenças.
O estudo foi publicado em livro editado pelas pesquisadores da universidade de Madrid, M. Victoria Moreno-Arribas e Begoña Bartolomé Suáldea. Nele, o consumo de vinho tinto e Champagne mostrou-se bom para neutralizar o envelhecimento do cérebro, melhorar a memória e proteger contra doenças neurodegenerativas, incluindo Alzheimer, doença de Parkinson e demência. Segundo as autoras, apesar de o mecanismo para isso ainda não estar 100% compreendido, acredita-se que a resposta está na ação dos flavonoides presentes na bebida.