As exportações de vinhos espanhóis fecharam 2022 com receitas que atingiram 2,98 bilhões de euros, o maior valor da história
Redação Publicado em 22/02/2023, às 19h10
As exportações de vinhos espanhóis fecharam 2022 com o maior valor da história, com receitas que atingiram 2,98 bilhões de euros, crescimento de 3,1% em relação ao ano anterior. Ainda assim, em volume os embarques sofreram redução de 9,2%, com 2.08 bilhões de litros.
Os vinhos engarrafados aumentaram o seu volume de negócios em 1,4%, para 2.452,4 milhões de euros e reduziram o volume exportado em -7%, para 941,1 milhões de litros, aumentando o seu preço médio em 9%, para 2,61 euros por litro.
Ainda que os vinhos engarrafados tenham atingido vendas de 2,45 bilhões de euros, aumentado o volume de negócios em 1,4%, o volume exportado reduziu em 7%, chegando aos 941,1 milhões de litros, porém, com preço médio crescendo 9%, atingindo assim 2,61 euros por litro.
Já os vinhos a granel, aumentaram o valor em 11,8% atingindo um total de 527,8 milhões de euros, mesmo com uma redução de 11% no volume exportado, com 1,14 bilhão de litros. A mudança entre preço e volume levou uma valorização de 25,7% chegando até 0,46 euros por litros.
Segundo estudo do Observatório do Mercado Vitivinícola Espanhol (OEMV, na sigla em espanhol) os resultados são reflexo de inflação global, além de incertezas presentes ao longo do ano passado, como os efeitos de médio prazo da Guerra da Ucrânia e consequente aumento nos custos de energia, aliado a problemas em cadeias de produção e entraves na logística há quase três anos.
Os Estados Unidos superaram o Reino Unido como o principal mercado de vinhos engarrafados espanhóis, com alta de 11,4% e totalizando importações de 258,1 milhões de euros, enquanto os britânicos fecharam o ano com redução de 17% nas compras, com 238,6 milhões de euros, seguidos da Alemanha com 182,9 milhões, que reduziu suas importações em 9%. Ainda assim, o mercado alemão lidera em volume, com 83,4 milhões de litros.
A maior queda nas importações ocorreu na China, que reduziu em 35%, em especial como reflexo da política sanitária de covid zero, que impactou no poder de compra e atingiu diversos setores da economia do país.