Escola do vinho

10 vinhedos Grand Cru borgonheses que você precisa conhecer

Uma seleção de 10 dos vinhedos mais famosos de toda a Borgonha

por Arnaldo Grizzo

Borgonha

São 33 os vinhedos considerados Grand Cru na Borgonha. Só para lembrar, Grand Cru é a mais alta classificação local, seguida pelos Premier Cru, os Villages e, por fim, as denominações regionais. E devemos lembrar também, diferentemente de Bordeaux, aqui o que define a classificação é o vinhedo, não o produtor. E como um mesmo vinhedo pode ter diversos donos, muitos produtores podem produzir um mesmo Grand Cru.

Dos 33 Grand Crus borgonheses, 24 estão localizados em Côte de Nuits, oito na Côte de Beaune e um em Chablis. Ao todo, 550 hectares de vinhedos são da mais alta classificação, o que representa apenas 2% da área de vinhas plantadas na Borgonha. O vinhedo de maior área (excluindo os sete climats Grand Cru de Chablis) é Corton, com pouco mais de 97 hectares. O menor é La Romanée, com 0,84 hectare. A produção total de Grand Crus costuma ser próxima dos 2,5 milhões de garrafas, que não chega a 1,5% de toda a produção de vinhos da Borgonha.

Os Grand Cru são os vinhedos mais importantes da Borgonha. Suas delimitações começaram a ser apontadas ainda na Idade Média com os monges cistercienses. Após anos e anos de observações e análises, eles foram separando o que consideravam as melhores terras, de onde surgiam os melhores vinhos. As denominações, como as conhecemos hoje, foram quase todas oficializadas ainda no século XIX.

Então, se você quer saber o que a Borgonha possui de melhor, precisa conhecer os vinhedos Grand Cru. A maior parte deles é de tintos, porém, há diversos brancos tão icônicos quanto seus pares tintos. ADEGA resolveu então selecionar 10 vinhedos que você precisa conhecer e provar entre os 33 Grand Cru. Apesar de entender a relevância, evitamos selecionar os que são “monopólios”, ou seja, pertencentes a um único produtor. Confira os selecionados ordenados de norte a sul no mapa da Borgonha.

Chambertin-Clos de Bèze

Em uma das primeiras classificações dos vinhedos de Beaune, em 1860, o comitê local considerou os vinhedos de Chambertin e Clos de Bèze como Grand Cru de “primeira classe” e os demais, como Chapelle-Chambertin, Mazoyères-Chambertin etc., como sendo de “segunda classe”. Essa divisão não existe hoje, mas há quem considere que esses dois vinhedos são os de maior qualidade entre os outros de Gevrey.

Gevrey, por sinal, é a localidade que possui a maior quantidade de Grand Crus, com nove, e a segunda maior área, com 87 hectares, atrás apenas de Aloxe-Corton. Clos de Bèze tem cerca de 15 hectares de Pinot Noir divididos por mais de 15 produtores diferentes que produzem aproximadamente 5 mil caixas de vinho por ano.

Acredita-se que esse vinhedo tenha se originado ainda no ano 630 e suas dimensões se mantiveram inalteradas desde essa época. O local pertenceu ao Duque Amalgaire, que teria construído uma abadia no local para se redimir dos pecados. As terras depois foram doadas aos monges.

O vinhedo é ligeiramente mais íngreme do que Chambertin e seus vinhos tendem a ser mais aromáticos, com notas de pimenta. Ele combina elegância e vigor, austeridade e potência, com muita finesse. Alguns dos principais produtores são Bruno Clair, Dujac, Faiveley, Robert Groffier, Armand Rosseau etc.

BorgonhaCharmes-Chambertin

Há quem diga que Charmes se deve ao “charme” do vinho desse local, porém, a origem do nome é provavelmente uma corruptela do francês “chaumer”, que significa roçar ou ceifar, ou seja, provavelmente denota uma região ceifada e posteriormente replantada.
Charmes ou chaumes, aliás, são termos recorrentes na Borgonha, aparecendo em outros nomes de denominações como Vosne-Romanée les Chaumes e Meursault Charmes, por exemplo.Charmes-Chambertin tem pouco mais de 12 hectares de vinhedos e é vizinho à Mazoyères-Chambertin, com 18 hectares. Vale dizer que, durante muito tempo, os produtores desse vinhedo puderam colocar o nome Charmes no rótulo de seus vinhos e atualmente a área definida para a denominação abrange os dois vinhedos. Ou seja, considera-se os dois como um só na denominação Charmes-Chambertin. Porém, há quem diga que as diferenças são importantes.Somando então perto de 30 hectares Charmes representa mais de um terço dos vinhedos Grand Cru de Gevrey, com mais de 60 produtores.
O vinhedo fica logo abaixo de Chambertin. Acredita-se que muito do caráter do Pinot Noir local deva-se ao ferro misturado nos cascalhos. Ele é comumente descrito como sendo mais gordo e rústico. É preciso um pouco de cuidado com os produtores, pois há variação de qualidade nas 12 mil caixas feitas anualmente, portanto, vale a pena ficar de olho em nomes como: Philippe Charolopin, Claude Dugat, Dugat-Py, Dujac, Géantet-Pansiot, Georges Roumier, Armand Rosseau etc.

Clos de la Roche

De Gevrey, indo ao sul, chega-se a Morey-Saint-Denis, onde se encontram quatro Grand Cru. Clos de la Roche (logo ao sul de Mazoyères-Chambertin) é indiscutivelmente o maior deles, com quase 17 hectares de vinhas e aproximadamente 40 produtores, que fazem, anualmente, cerca de 6 mil caixas de vinho. O nome diz “Clos da Rocha”, o que indica que provavelmente haveria uma pedra proeminente que batizou o local. Um dos vinhedos, chamado Pierre Virante, ostenta uma rocha que se acredita ter sido uma pedra sacrificial ligada a um culto celta. Suspeita-se que ela possa ser “la Roche”.
Diferentemente de outros Grand Cru, Clos de la Roche aumentou consideravelmente de tamanho desde o século XIX, quando possuía apenas 4,5 hectares. Ele recebeu acréscimos de sete vinhedos: Monts Luisantes, Mochamps, Fremières, Chabiots, Genavrières, Chaffots e Froichots.

Este vinhedo é um dos mais importantes para a Pinot Noir na Borgonha e no mundo, pois foi plantado com material selecionado pelo avô de Laurent Ponsot em 1954 com os principais clones borgonheses, usados até hoje em todo o planeta.

O calcário domina Clos de la Roche, onde o solo tem apenas 30 cm de profundidade, com poucos cascalhos, mas com grandes pedaços de pedras. Seu vinho é considerado amplo e rico, com tons terrosos. Notas de trufas também costumam aparecer no nariz. Diz-se que é uma mistura interessante da elegância de Chambertin com a opulência de Bonnes-Mares e a fragrância de Musigny. Vale ficar atento a produtores como Dujac e Ponsot.

Clos St-Denis

Colado e quase cercado pelo Clos de la Roche, Clos St-Denis é o menor dos quatro Grand Cru de Morey-Saint-Denis com 6 hectares, 20 proprietários e pouco mais de 2,2 mil caixas de vinho produzidas por ano. Ainda assim, ele era menor no século XIX, com apenas 2,15 hectares. Com o tempo, ele foi acrescido de parte dos vinhedos Les Chaffots, Maison Brulée e La Calouère.

O sufixo Saint-Denis, que então designava o vinhedo, foi escolhido pela burguesia da vila de Morey no início do século XX para complementar o nome do povoado. As origens do vinhedo são do século XI, com os “Cânones do Capítulo” de Vergy. Ele foi plantado por monges dois séculos mais tarde e passou para as mãos da família Marey-Monge, e depois se fragmentou.

Clos St-Denis fica no sopé da encosta, tem solos calcários marrons, sem seixos, que contêm fósforo (como o de Chambertin) e argila (como o de Musigny). Seu vinho impressiona pelas nuances refinadas e há quem diga que ele é o “Mozart da Côte de Nuits”. Ele funde profundidade e potência com ótima fragrância. Aqui deve-se ficar de olho em produtores como Domaine Bertagna e Philippe Charolopin, por exemplo.

Musigny

Diz-se que a origem de Musigny, tido como um dos melhores vinhos não somente da Borgonha, mas do mundo, é do século XI, quando Pierre Gros doou seu “Champ de Musigné” para os monges cistercienses. A etimologia do nome, porém, não é precisa. Acredita-se que venha de uma família de Musigny extinta e que ocupou um importante cargo na corte dos Duques da Borgonha até o século XIV. O vinhedo tem pouco mais de 10 hectares com mais de 10 produtores, apesar de 90% estar nas mãos de quatro grandes nomes.

Especialistas falam em um vinhedo tripartido com a parte menor e mais baixa “Le Combe d’Orveaux” tendo subido de classe em 1960, de Premier para Grand Cru, depois “Les Petits Musigny” e “Les Musigny”. Anualmente são produzidas 3 mil caixas de vinho, sendo a maioria tinto e uma pequeníssima parte branco.

Musigny fica em Chambolle-Musigny, no coração da Côte de Nuits, e está localizado acima do Clos de Vougeot, entre o Premier Cru Les Amoureuses e Les Échezeaux, entre 260 e quase 300 metros acima do nível do mar. Este terraço rochoso e calcário é bastante íngreme (8 a 14%). Os solos rasos – de origem jurássica com cerca de 150 milhões de anos atrás – são ricos com um pouco de argila vermelha na parte superior. Eles são geralmente mais argilosos e menos calcários do que os dos Grands Crus vizinhos. 

O Musigny branco tende a ser extravagante. Um vinho branco feito em terroir de tintos, cheio e robusto, e não pode ser comparado com os Grand Cru de Puligny e Corton-Charlemagne. Apenas a família De Vogüé plantou 0,66 hectares de Chardonnay no local. Já o tinto é tido como um dos melhores vinhos do mundo, com enorme complexidade, profundidade de boca e buquê espetacular repleto de nuances. Deve-se dar atenção aos produtores Jacques Prieur, Domaine Leroy e Domaine Comte Georges de Vogüé.

Échezeaux

Este é um dos mais famosos e também mais díspares vinhedos Grand Cru da Côte de Nuits. Muito disso deve-se à sua área, com mais de 35 hectares de vinhas, e à quantidade de produtores, com mais de 80. Divisão similar à do Clos de Vougeot (com o qual faz fronteira), outro vinhedo que também produz vinhos muito díspares para os padrões do que se considera Grand Cru na Borgonha.

O vinhedo de Échezeaux fica localizado acima do povoado de Flagey-Échezeaux – entre Vougeot e Vosne-Romanée. Acredita-se que o nome derive de Aux Cheusots ou Les Cheseaux e se referia a habitações. De raiz galo-romana, chesaux significa um grupo de casas. Ao lado, fica o vinhedo de Grands Échezeaux, que, apesar do nome, é menor que Échezeaux, com menos de 9 hectares.

Échezeaux apresenta solos diversificados com climats diferentes e estão em uma altitude pouco acima de 300 metros do nível do mar (13% de declive médio). Na parte superior, os solos são profundos, com 70 a 80 centímetros, e a base tem cascalho, argila vermelha, marga amarela etc., um mosaico bastante variado e complexo.

Graças aos diferentes tipos de solo e climats, os vinhos de Échezeaux tendem, como já dito, a ser bastante diversificados. Há quem coloque os climats Em Orveaux, Les Pouaillères, Échezeaux du Dessus, Cruots, Champs Traversins e Rouges du Bas como “segundos vinhos” no ranking dentro de Échezeaux. Grands Échezeaux seria o primeiro lugar e os climats restantes ficariam em terceiro. Falando de maneira geral, Échezeaux tem aromas que evocam rosa, violeta e cereja, com bastante equilíbrio e taninos suaves. Entre os inúmeros produtores, alguns se destacam: Robert Arnoux, Dujac, Jean Grivot, Anne Gros, Domaine du Comte Liger-Belair, Méo-Camuzet, Jacques Prieur, Domaine de la Romanée-Conti etc.

Richebourg

Os vinhedos de Vosne-Romanée são certamente os mais famosos da Borgonha. Não há quem nunca tenha ouvido falar de Romanée-Conti, La Tâche, Romanée-Saint-Vivant, La Grande Rue, La Romanée e Richebourg. Este último tem cerca de 8 hectares divididos em 10 proprietários, produzindo cerca de 2,7 mil caixas de vinho por ano.

O vinhedo é uma junção de dois climats, o Les Richebourgs (que pertenceu aos monges cistercienses) e o Premier Cru Les Verroilles, que foi reclassificado e incorporado em 1920. Richebourg fica separado de Échezeaux e Grands Échezeaux pelo Premier Cru Les Suchots. Ele faz limite ainda com La Romanée e Romanée-Conti, além de Romanée Saint-Vivant.

Uma lenda diz que um poderoso domaine queria que seu vinho fosse classificado como Richebourg e pediu que seu Richebourg-sous-Veroilles fosse reclassificado. Curiosamente, duas letras de “sous” misteriosamente sumiram dos papéis durante a noite, criando uma designação “Richebourg ou Veroilles”, como se os dois nomes fossem alternativas, o que foi aprovado na comissão e o domaine obteve seu Richebourg.

O vinhedo fica entre 260 e 280 metros de altitude sobre solos de apenas 30 centímetros de profundidade compostos principalmente de depósitos calcários misturados com argila. Há pontos onde se encontram depósitos marinhos. Os pontos mais altos tendem a ter maturação mais lenta e a chaptalização costuma ser necessária.

O vinho proveniente de Richebourg, sempre tinto, costuma ter uma textura firme, robustez e grande estrutura, muitas vezes descrito como suntuoso. Muitos deles precisam de alguns anos em garrafa para serem melhor compreendidos. Dez anos seria uma boa espera. Alguns produtores de destaque são: Jean Grivot, Anne Grous, Méo-Camuzet, Domaine Leroy e Domaine de la Romanée-Conti.

Romanée Saint-Vivant

O sufixo Saint-Vivant vem da abadia de Saint-Vivant. O vinhedo está grudado na vila de Vosne-Romanée e diz-se que apresenta um contraste marcante com os outros vinhedos de Romanée, especialmente seu vizinho Richebourg.

Com pouco mais de 8 hectares, Saint-Vivant tem cerca de 10 proprietários e produz aproximadamente 3 mil caixas de vinho por ano. Ele já foi conhecido como Clos Saint-Vivant e pertenceu à abadia de mesmo nome, que fazia parte dos domínios de Cluny, anterior ao período dos cistercienses. O vinhedo era parte do jardim da igreja. Uma parte dele, tida como de qualidade inferior, foi rebaixada para o Premier Cru Croix Rameau. A primeira vez que o prefixo Romanée foi incorporado foi em 1651, graças à proximidade com Romanée-Conti.

A parte mais baixa é conhecida como Les Quatre Journaux. Journal equivale a uma antiga medida de terra, representando um terço de um hectare. Essa parcela costuma receber o nome cuvée Les Quatre Journaux de seus proprietários. Duas outras parcelas, conhecidas como Au Plans e Clos du Moytan foram reunidas na Cros des Cloux, que pertence ao Domaine de la Romanée-Conti.

O vinhedo tem ondulações gentis entre 255 e 260 metros, com a parte superior tendo mais concentração de calcário crinoidal e a parte mais baixa com mais argila. Diz-se que o vinho de Romanée Saint-Vivant é o mais delicado e feminino dos Grand Cru de Vosne-Romanée, muito semelhante a Musigny. Um vinho etéreo. Alguns de seus melhores exemplares são feitos por produtores como Robert Arnoux, Dujac, Domaine Leroy e Domaine de la Romanée-Conti.

Corton-Charlemagne

Aqui chegamos nos domínios da Côte de Beaune. Corton-Charlemagne é uma das denominações de brancos mais célebres da Borgonha. O vinhedo tem cerca de 70 hectares e se estende por três vilas (Aloxe-Corton, Ladoix-Serrigny e Pernand-Vergelesses) com 75 climats. São produzidas mais de 23 mil caixas anualmente.

Acredita-se que o nome Corton derive de uma contração de Curtis d’Orthon. Curtis significaria “Domaine” e Orthon teria sido um imperador romano que era dono dessas terras. Charlemagne, não é preciso muito esforço para supor, vem do imperador Carlos Magno. Aliás, reza a lenda que sua esposa, Luitgarde, teria solicitado que fossem plantadas uvas brancas no lugar de tintas para que a barba do imperador não ficasse manchada de vinho.

O vinhedo foi um presente de Carlos Magno, em 775, para igreja de Saint-Andoche de Saulieu. Entre os diversos climats há também alguns históricos, como o Clos du Roi, dedicado aos reis da França que dominaram a região, ou Les Maréchaudes e La Doix. Bonneau du Martray talvez seja o vinhedo mais famoso, com vinhas somente em Charlemagne, e que teriam pertencido a Carlos Magno.

Corton-Charlemagne fica em encostas íngremes (20 a 23%) e na parte mais alta da montanha de Corton, entre 280 e 330 metros, com solos do período Jurássico, de 145 milhões de anos, ricos em argila e bancos calcários se alternando. O vinho Chardonnay local é de uma delicadeza infinita, com aromas de manteiga, maçã assada, citrinos, abacaxi, notas de mel etc. Ele apresenta grande concentração e muito equilíbrio. Vale a pena ficar de olho no que produzem Bonneau du Martray, Domaine Bertagna, Bruno Clair, Jean-François Coche-Dury, Faiveley, Louis Jadot, Domaine Leroy etc.

Le Montrachet 

Mont Rachet, monte calvo, é a pequena elevação a oeste da vila de Puligny-Montrachet. O vinhedo Le Montrachet é considerado a fonte dos maiores vinhos brancos do mundo. É o Chardonnay mais complexo, expressivo e intenso que existe.

Ele fica entre os vinhedos de Chevalier-Montrachet e Bâtard-Montrachet e se divide quase que igualmente entre as comunas de Puligny-Montrachet e Chassagne-Montrachet. São pouco menos de 8 hectares com mais de 15 proprietários e produção anual de aproximadamente 3,5 mil caixas.

Acredita-se que a qualidade desses vinhos já era conhecida desde o século XVIII apesar de apenas na segunda metade do século XIX terem sido plantadas as vinhas de Chardonnay. Antes, havia uma mistura de cepas indígenas, como Aligoté e Gamay. Montrachet já foi descrito por ninguém menos que Alexandre Dumas (Os três mosqueteiros). Até 1990, quando o Domaine Leflaive comprou 0,08 hectare, nenhuma parcela do vinhedo pertencia a um produtor de Puligny.

Em Montrachet, os solos – entre 250 e 270 metros acima do nível do mar – são pouco profundos sobre um calcário duro, atravessado por uma faixa de marga avermelhada. A proteção de Mont Rachet contra os ventos é decisiva no terroir. Diz-se que seu vinho “abre as portas do paraíso”. Ele é untuoso e firme, seco e sedoso, envolvente e profundo. Tem fruta madura, acidez na medida, concentração, complexidade, textura suave e equilíbrio. Entre os produtores de maior destaque estão Blain-Gagnard, Comtes Lafon, Domaine Leflaive, Jacques Prieur, Ramonet, Domaine de la Romanée-Conti etc.

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