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    por Edgar Rechtschaffen

    Kostya Kis/Stock.Xchng
    Rússia, Índia e China são três dos principais importadores de champagne francesa

    #R#

    BRIC’s ou RIC’s ?
    BRIC’s é o acrônimo criado em 2003 por Jim o’Neill, economista chefe do prestigioso grupo financeiro Goldman Sachs, para designar os quatro países emergentes que deverão suplantar as principais economias do mundo nas próximas décadas: Brasil, Rússia, Índia e China. E o acrônimo pegou. Mas, em se tratando de consumo (importação) de champagne francesa, teremos que nos restringir, nesse momento, a denominação RIC’s, já que, dos países emergentes, apenas Rússia, Índia e China fazem parte do grupo dos 14 principais países importadores de champagne francesa. E, segundo estatística divulgada pelo Comitê Interprofessionnel du Vin de Champagne (CIVC), a Rússia ainda juntou-se ao seleto clube de países com consumo de champagne francesa excedendo um milhão de garrafas por ano. E se este é um indicador da punjança da economia russa, pasmem: o salto no consumo de champagne francesa entre 2006 e 2007 foi de 46%. No mesmo período, China cresceu 30% e Índia 19% no consumo da bebida.

    Indústria de luxo?
    Segue a polêmica sobre os preços dos vinhos top de Bordeaux, da safra 2007, ainda não liberada, mas com valores se aproximando de 725 dólares por garrafa de 750 ml, na venda en primeur (entrega futura). Segundo Alain-Dominique Perrin, ex-presidente do Richemont, segundo maior grupo mundial de produtos de luxo, em recente entrevista a Revue du Vin de France, os preços dos premier crus de Bordeaux precisariam cair. Discorrendo sobre os preços superiores a 700 dólares cobrados pela safra 2007, Perrin declarou que se há uma moral (lógica) neste mundo do vinho, todos os preços dos vinhos top deveriam retroceder para até 145 dólares a garrafa. “Para produzir uma garrafa de Chateau Mouton Rothschild ou similar, com todos gastos e despesas inclusos, chega-se a um valor entre 15 e 18 dólares”, afirmou Perrin. Segundo ele, os consumidores estão pagando 80 vezes o custo de um top Bordeaux na compra en primeur, quando o mais esperado na categoria de produtos de luxo seria um mark-up de até 17 vezes o custo de produção. Perrin, principal executivo do grupo Richemont (proprietário das marcas Cartier, Van Cleef & Arpels, Montblanc, Piaget e Dunhill) é também dono de propriedades vinícolas, como o Chateau Lagrezette, em Cahors. Mesmo sem propriedades em Bordeaux, Perrin parece entender do assunto.

    Wikipedia/divulgação
    Catedral de Wells: funeral de Bill Baker regado a champagne

    Champagne para todas as ocasiões
    Em um evento celebrado na magnífica catedral de Wells, do século XII, em Sommerset, Inglaterra, houve, à vontade, para um público de 600 pessoas, champagne vintage (safrada) em magnum (1,5 litro). Após discursos, música e apresentação do belo coral de crianças da catedral, serviu-se Pol Roger 1998, sem limite. A colunista Jancis Robinson, uma das presentes, relata que na saída da catedral, do lado de fora, ainda serviram Dom Perignon Rosé 1990, também em magnum. “Dom Perignon em copos de plástico, provavelmente não é como Richard Geoffroy (enólogo chefe do Dom Perignon) imagina ser a maneira ideal de degustar esta iguaria”, declarou a crítica. O evento foi o funeral do bonvivant e marchand de vinhos Bill Baker.

    #Q#

    Promoção de Riesling
    O vinho Riesling está sendo contemplado com três programas de promoção. O mais recente é um plano patrocinado pela União Européia, administrado pelo German Wine Institute, destinado a promoção do vinho Riesling da Alemanha, Áustria e Alsácia. O segundo é a criação da International Riesling Foundation. O terceiro tratase do Riesling Rendez-vous: conclave anual do Chateau Ste. Michelle, no estado de Washington, em parceria com Ernst Losen, renomado produtor do Mosel. Um dos principais objetivos desses programas é o desenvolvimento de um padrão de teste que permita informar aos consumidores se um dado Riesling é seco, meio-seco ou doce.

    Degustação de água
    A Decanter promoveu uma degustação de águas minerais, da qual concorreram 35 exemplares dos seis continentes. Os preços das águas: de menos de 1 dólar até 100 dólares por litro. A degustação foi às cegas e dela participaram sommeliers de renome, degustadores profissionais de vinho e de água e escritores de vinho. Para dar um toque de finesse, antes da degustação foram servidas algumas garrafas do Chateau Talbot, um Grand Cru Classé de Bordeaux. Resultado: a primeira colocada foi Waiwera, da Nova Zelândia, que custa 18 dólares por litro, na lista de águas do Hotel Claridge, de Londres. O segundo posto coube à Vittel, vendida em garrafa de plástico por 1 dólar o litro. A terceira colocação foi dividida entre quatro participantes: a Thames Tap Water (algo como a CEDAE inglesa) – simples água de torneira; a dinamarquesa Iskilde (18 dólares por litro, no Claridge); a canadense 10 Thousand BC (41 dólares por litro, no Claridge) e a japonesa Fiji (4 dólares por litro, em supermercados). A água mais cara (100 dólares por litro, no Claridge), a neozelandeza 420 Volcanic, dividiu a 17a colocação com a italiana Solé Arte (14 dólares por litro) e a finlandesa Veen (12 dólares por litro). A última colocação coube à água da IPC Media (editora da Decanter), filtrada da torneira da sala de degustação. A maior dificuldade foi identificar as duas águas de torneira.

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