por Redação
Todo enófilo tem um ou mais vinhos que guarda com carinho no fundo da adega. Um vinho especial, um vinho que lhe diz algo, um vinho que aguarda o momento certo de ser bebido e que será apreciado sobremaneira e, assim que for aberto, tornará um dia comum em um dia inesquecível. Todo mundo que tem uma adega em casa, com certeza, entende esse sentimento.
Assim que compramos uma adega, queiramos ou não, começamos uma coleção de vinhos e momentos especiais. Colecionar vinhos é uma prova de fé no futuro, esperança de que o tempo cumpra seu papel transformador sobre o vinho de forma positiva e de que não será inclemente conosco a ponto de não estarmos em condições de aproveitá-lo na companhia de quem gostamos.
Até por isto, para muitos, a definição de grande vinho está indelevelmente ligada à sua capacidade de evoluir com o tempo. E apenas menos de um em 20 vinhos produzidos no planeta será capaz de se moldar e vencer a batalha contra o tempo, transformando-o de inimigo em aliado. São vinhos espetaculares, de lugares únicos e anos especiais. Dessa forma, esta ADEGA pretende ajudá-lo a montar uma coleção com vinhos que merecem nosso respeito. Escolha o seu, guarde e beba quando preferir.
A estes fatores que fazem de um vinho algo especial existe ainda o enólogo, a pessoa que interpreta a natureza e a safra em forma de vinho, como é o caso de Cecília Torres, responsável pelo ícone Casa Real, da Viña Santa Rita, com quem tivemos a oportunidade de fazer uma degustação vertical exclusiva.
Também fomos até a região de Altos Montes para explorar o porquê de ela estar se tornando a próxima Indicação Geográfica brasileira, e de lá levamos você para a paradisíaca Nova Zelândia, em uma conversa com Peter Yealands, cuja consciência de sustentabilidade é um bom exemplo de que homens, vinho e natureza podem caminhar de mãos dadas.
Saúde,
Christian Burgos e Arnaldo Grizzo