O açúcar tem papel de destaque no vinho da região de Alsácia
Redação Publicado em 17/06/2019, às 17h00 - Atualizado em 24/06/2019, às 18h24
Décadas atrás, era possível prever como seria um vinho alsaciano, especialmente em se tratando de Riesling. Atualmente, essa conclusão não é automática. Embora os vinhos sejam fermentados secos e supostamente apenas os Vendange Tardive e os Sélection de Grains Nobles seriam doces, o fato é que geralmente os enólogos deixam seus vinhos com residual de açúcar na faixa de 3 a 4 g/l – em muitos casos, até mais que isso.
E essa informação normalmente não consta dos rótulos para guiar o consumidor. Assim, somente pelo rótulo é difícil saber como será exatamente o vinho. Por isso, é importante conhecer um pouco sobre os produtores locais e sobre os Grand Crus. Como exemplo, os vinhedos de Altenberg de Bergheim Grand Cru AC normalmente são atacados por Botrytis; assim, é complicado produzir vinhos sem razoável percentual de açúcar. Já Schlossberg Grand Cru AC tende a fazer vinhos completamente secos.
Produtores como Trimbach conduzem seu processo de vinificação de modo a garantir que seus produtos sejam secos. Outros, como ZindHumbrecht, Deiss e Muré preferem deixar a natureza ditar como será o vinho obtido a cada safra.
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