Vinícola de Champagne fundada por um alemão é um ícone para os amantes da borbulha
Redação Publicado em 22/09/2020, às 13h00
Casa da família Krug em Reims na região de Champagne
Johann-Josef Krug, um imigrante alemão, aportou em Champagne em meados do século XIX. Ele começou trabalhando na Maison Jacquesson e, depois de sete anos, tornou-se sócio de Adolphe Jacquesson. Já em uma posição confortável na empresa, em 1841, casou-se com a cunhada de Adolphe, Anne Jaunay, e, um ano depois, deixou a casa em Chalon-sur-Marne para criar sua própria companhia.Em Reims, começou a trabalhar com Hipployte de Vivès e, em 1843, fundou a Maison Krug.
Desde o início, Johann-Josef era extremamente meticuloso com a assemblagem dos vinhos que iriam compor seu champagne, e diz-se que sua técnica única de identificar e juntar os vinhos base foram passadas de geração para geração cuidadosamente e foi sempre um membro da família Krug o responsável por montar os blends de cada safra desde então, assim como determinar quando os vinhos deveriam ser lançados no mercado.
Seis gerações se passaram desde Johann-Josef e seu savoir-faire manteve-se praticamente intacto. Assim, seu vinho, sempre com o mesmo estilo, conquistou especialistas do mundo todo devido ao seu caráter único e alcançou o status de lenda.
Mesmo quando o grupo LVMH assumiu o controle da casa em 1999, o modo de fazer o vinho continuou com a família Krug, compondo o grupo que forma o comitê que determina a assemblagem, o envelhecimento e a data de lançamento, entre outras decisões dos vinhos da maison.
Em 2020, Julie Cavil, na propriedade desde 2006, assumiu o cargo de chefe de cave, ocupado por Eric Lebel durante 21 anos. Lebel permanece na empresa como vice diretor e, atualmente, está trabalhando ao lado de Margareth Henriquez, presidente de Krug.
Confira aqui as notas e rótulos que a ADEGA já degustou desse champagne com DNA alemão.