Piemonte permitirá aumentar as áreas de produção

Crescimento na procurara pelos vinhos do Piemonte permitirá a autorização para aumentar as principais áreas de produção da região na Itália

Redação Publicado em 23/01/2023, às 20h05

- Divulgação

Com foco parcial em sustentabilidade e vinhos orgânicos, as denominações DOCG do Piemonte devem crescer 622 hectares nos próximos dois anos. Os planos é que a expansão comece ainda em 2023, com aumento na área destinada de vinha Nebbiolo, para a produção de Barolo e Barbaresco em Langhe.

De acordo com o wine-searcher, também estão previstas novas plantações de Moscato Bianco para Asti DOCG e Cortese para Gavi DOCG.Até 2025, Alta Langa terá um total de 597 hectares de vinhas.

Por ora, o pedido de novas vinhas, para os próximos três anos, está em aberto, mas as autoridades do Piemonte já aprovaram alguns pedidos de expansão. Até o final de dezembro haviam sido aprovados 87 hectares, sendo 66 hectares para Barolo e outros 21 para Barbaresco. Apenas o Consorzio dell'Alta Langa DOCG anunciou aumento de 220 ha até 2025, para consolidar a produção do espumante de método tradicional do Piemonte.

O prazo para apresentação dos pedidos é 15 de fevereiro deste ano.

A aprovação da expansão das vinhas de denominação tem sido feita com cautela, avaliando a capacidade e reação do mercado para absorver a maior quantidade de garrafas produzidas. O mercado do vinho espumante de método tradicional do Piemonte já atingiu o recorde italiano de 3 milhões de garrafas por ano. As vendas de vinhos da região registraram crescimento de 22% no ano passado, em comparação com 2021, consolidando três anos de alta.

Com tais números as autoridades afirmam que existe potencial para crescimento, com os estoques estáveis ou diminuindo, demonstrado o estado saudável da denominação. A denominação de origem controlada e garantida, inclui os territórios de onze municípios da província de Alessandria, que poderá crescer ainda mais durante 2023. O crescimento dos vinhedos Nebbiolo, adequados para a produção de Barbaresco, localizados em uma área relativamente restrita, será de 7ha por ano. A proposta de manter os 7 hectares anuais atende a proposta de crescimento gradual da denominação e o Consorzio di Tutela Barolo, Barbaresco, Alba, Langhe e Dogliani pela primeira vez adotará critérios de elegibilidade para a alocação de novas áreas.

Um dos objetivos também é ampliar a produção baseada na viticultura sustentável, uma pauta cada vez mais presente no mundo, sobretudo na Europa.  

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