Novo sistema também pode aumentar oferta de rótulos veganos no mercado mundial
Redação Publicado em 15/12/2016, às 12h10 - Atualizado às 12h18
Se por um lado a enologia tem caráter bastante tradicional; por outro, quem se informa constantemente sobre o mundo do vinho sabe que inúmeras tecnologias são criadas dia após dia a fim de facilitar a produção da bebida. Dentre as mais recentes está a Vino Flux. Desenvolvida pela companhia suíça homônima, a novidade promete suavizar taninos de vinhos jovens e acelerar o processo de maturação, graças ao uso de ondas de comprimentos específicos encontrados em raios ultravioleta. Além de poder aumentar a disponibilidade de vinhos veganos, já que dispensa o uso de clarificantes de origem animal.
Entretanto, nem só de glórias vive a inovação. A exposição a este tipo de luz pode ser prejudicial para a cor, para o sabor do tanino e para o potencial de envelhecimento dos vinhos – embora testes com a Vino Flux em 150 vinícolas australianas mostrem que o impacto gerado tem sido baixo. “O processo de condensação dos taninos é uma alternativa para eliminar sabores indesejados. É potencialmente mais uma ferramenta para auxiliar os produtores de vinho, mas não substitui a qualidade das uvas ou as boas práticas de enologia”, alerta os próprios desenvolvedores, que ainda aguardam a aprovação comercial na Austrália.
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