Riesling: a glória e a decadência da branca alemã

A branca Riesling é uma das uvas da Alemanha mais populares mundialmente

Redação Publicado em 30/09/2019, às 17h00 - Atualizado às 17h03

Atualmente, essa uva branca, capaz de produzir ótimos vinhos – desde espumantes e secos até doces –, voltou a ser cultuada

Em fins do século XIX, os vinhos alemães feitos com Riesling eram extremamente apreciados no mundo e seus preços, principalmente dos doces, chegaram ficar nivelados com os grandes vinhos tintos de Bordeaux.

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Isso perdurou por muito tempo, até que nas últimas décadas do século XX, a ganância de alguns produtores fez com que o vinho alemão caísse em desgraça. Alguns vinicultores, aproveitando a fama e o crescimento do consumo, começaram a produzir vinhos mais baratos e de pouca qualidade, inundando o mercado com eles.

Desse modo, os produtos alemães e consequentemente a Riesling – mesmo ela raramente fazendo parte dos ditos Liebfraumilch – sofreu e caiu em descrédito, sendo abandonada pelo consumidor.

Depois de anos nebulosos, no entanto, a casta voltou a se desenvolver, especialmente na Alemanha, onde os vinhos passaram a se tornar mais secos, porém equilibrados e não aguados e insossos como chegaram a ser durante a fase crítica de sua derrocada. Hoje, a produção de Rieslings, secos ou doces, aos poucos, recupera o prestígio perdido.

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