Redação Publicado em 19/03/2010, às 15h16 - Atualizado em 07/03/2019, às 13h02
A Argentina tem o Malbec. O Chile, o Carménère. Agora, como que numa competição com seus vizinhos sul-americanos, O Uruguai se esforçou e parece ter conseguido: ganhou respeito por seus vinhos Tannat.
Quarto produtor mais importante do Cone Sul, o Uruguai planta diversas variedades de uvas, mas nenhuma tão importante quanto a Tannat - que está garantindo internacionalmente a boa fama do país.
Ao longo dos anos, a Tannat tornou-se a "quintessência" do Uruguai. Hoje, ela representa 40% da produção total de vinhos.
"Tannat está abrindo as nossas portas", garante a produtora Virginia Stagnari. Apesar de os vinhos uruguaios estarem ainda na linha inicial do mercado mundial, a história da vinicultura na região é mais antiga, datando de 250 anos atrás, quando imigrantes franceses e espanhóis trouxeram a vinha para o Novo Mundo.
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A Tannat, originária do sudeste da França, foi introduzida no Uruguai em 1870, por Pascual Harriague, imigrante francês que procurava uma variedade que "pegasse" no solo e clima uruguaio. Acertou.
Desde os anos 90, o Uruguai exporta vinhos de qualidade para toda a América Latina, Estados Unidos e até mesmo países do Golfo Pérsico. No total, são 8.2000 ha de plantações, utilizados por cerca de 1.800 produtores.