Vinho contribui para a saúde mental

Pesquisa diz que beber moderadamente vinho não aumenta o risco de demência

Redação Publicado em 09/12/2019, às 19h00

Um novo estudo da universidade de Harvard sugere que o consumo regular e moderado de álcool pode ter pouco ou nenhum efeito sobre a capacidade cognitiva à medida que envelhecemos. Segundo ele, as pessoas que bebem com moderação sofrem com taxas mais baixas de declínio cognitivo, levando à demência, do que os que bebem muito. Além disso, eles não sofreram maior risco do que os que não bebem.

Leia mais:

Vinho é o grande segredo da saúde na França

Frequência de consumo de vinho interfere na saúde

Pesquisadores estudam sommeliers para entender sobre a saúde do cérebro

O estudo, publicado no Journal of American Medical Association (JAMA), analisou dados do mapeamento “Ginkgo Evaluation of Memory”, que acompanhou 3.021 americanos com 72 anos ou mais de 2000 a 2008. O estudo acompanhou o consumo de álcool dos participantes, entre outros fatores, permitindo que os pesquisadores controlassem inúmeras variáveis.

Com base em pesquisas e no número de participantes que sofreram declínio cognitivo e demência, os dados deixam claro que o consumo excessivo de álcool ao longo da vida é ruim para a capacidade cognitiva. Porém, “o consumo diário de baixa quantidade foi associado a um menor risco de demência em comparação com o consumo pouco frequente de quantidades maiores”, disse Majken K. Jensen, autor do estudo.

Os pesquisadores descobriram que os participantes que bebiam com moderação, especificamente quantidades pequenas e regulares, tinham o mesmo desempenho que aqueles que não bebiam. Uma bebida ocasional não afetou adversamente a capacidade cognitiva.

Veja também:

Dez motivos para você beber vinho

Confira outros benefícios do vinho para a saúde

ASSINE JÁ A REVISTA ADEGA. DESCONTOS DE ATÉ 76%

Vinho e Saúde Saúde