Caderno de avaliação da Adega

50 rótulos para desfrutar

por Redação

ESPUMANTES
87 pontos
Casa Pedrucci Brut Rosé

Vinícola Casa Pedrucci, Garibaldi, Brasil (R$ 38). Encorpado e estruturado, apresenta cor rosa-cereja e perlage intenso, bem como aromas de frutas vermelhas, notas florais e minerais. As uvas são Gamay e Pinot Noir vinificadas pelo método Charmat e conservam o frutado de cassis e morangos no paladar, mas com untuosidade, acidez ideal para a gastronomia e final médio. Tem 12% de álcool. SMR

88 pontos
Pizzato Brut 2010

Pizzato Vinhas e Vinhos, Vale dos Vinhedos, Brasil (R$ 50). Acaba de chegar ao mercado a nova safra deste espumante feito no método tradicional. Ele carrega duas novidades, um QR code e o selo da Denominação de Origem do Vale dos Vinhedos. Novidades no rótulo que servem para identificar um produto já consagrado antes da DO, com a combinação clássica de Chardonnay e Pinot Noir. Nesta safra, ele se apresenta em tom amareloclaro brilhante, com belo perlage e aroma delicado de brioche e abacaxi fresco. Boca com boa redondez e ainda um toque frutado. Volume delicado e frescor que lhe dão elegância. Grau alcoólico de 12%. SMR

87 pontos
Poesia do Pampa Brut 2011

Estância Guatambu, Dom Pedrito, Brasil (R$ 43). Este lançamento do pampa gaúcho conta com uvas da cidade de Dom Pedrito (muito próxima do Uruguai) e com o conhecimento de um enólogo também uruguaio, Alejandro Cardozo. É feito pelo método Charmat e, por conta disso, conserva enorme frescor e leveza. Sua cor é amarelo-claro com miniborbulhas formando um lindo colar. A combinação de Chardonnay (80%) e Sauvignon Blanc (20%) lhe dá aromas sutis de fundo cítrico e ligeiro toque floral. Está saboroso e delicado, diferenciado por conta do terroir de onde vem e pelo estilo leve, mas com bom volume em boca. Tem 12,5% de álcool. SMR

89 pontos
Vinha Formai 2008

Vinhos Luis Pato, Bairrada, Portugal (Mistral US$ 80). É sempre admirável o resultado que Luis Pato consegue com seus espumantes da região da Bairrada. Neste, que leva as cepas Bical e Touriga Nacional, vindas de um vinhedo único, de nome “Formal”, há uma complexidade de aromas que desafia o degustador. Aparece um pouco de especiarias (coisa rara em brancos), casca de laranja com açúcar e floral. Uma explicação possível é que os vinhosbase fermentaram em carvalho, ganhando complexidade. Na boca, é convidativo, fresco, com bom corpo e vivacidade acima da média para um espumante de método tradicional, que ficou nove meses sobre as borras. Surpreendente. Tem 13% de álcool. SMR

BRANCOS
91 pontos
Buçcoo Branco reserva 2002

Palácio Hotel do Buçaco – Alexandre d’Almeida, Beiras, Portugal (Mistral US$ 134). Um vinho artesanal, construído para evoluir com o tempo. Produzido no Palácio do Buçaco. Um branco de cor mais amarelada, já mostrando notória evolução. A safra em questão foi difícil na região, mas a seleção de uvas, excelente. Um branco surpreendente. Muito profundo. Aromas deliciosos de fruta madura com toque de mel e especiarias. Em boca, é de extremo volume, apesar de seu álcool baixo (11%). Final de boca muito especial. Um branco raçudo, cheio de vida. Delicioso hoje e com mais 15 anos de plenitude na garrafa. Uma experiência única. Excepcional com frutos do mar. Consumo 2012/2025. LGB

90 pontos
Capellanía Blanco reserva 2006

Marqués de Murrieta, La Rioja, Espanha (World Wine R$ 150). Este foi o primeiro vinho que a Marqués de Murrieta elaborou em Rioja. Oriundo de vinhedos de Viura com 65 anos de idade, tem produtividade de 3.500 quilos por hectare naturalmente. Utiliza barrica francesa, onde o vinho permanece por 15 meses. No nariz, destacam-se o damasco e amêndoas, com deliciosa percepção de evolução. A boca tem grande estrutura e untuosidade, com bom equilíbrio entre a madeira e a fruta – a ponto de o produtor preferir degustá-lo após os tintos. Muito longo, o retrogosto trouxe notas de erva-doce. Um claro exemplar dos brancos com boa capacidade de evolução, que aos cinco anos demonstra ainda ter um bom caminho a percorrer. CB

88 pontos
Clos Floridene 2007

Denis Dubourdieu, Bordeaux, França (Casa Flora / Porto a Porto R$ 99). Denis Dubourdieu é um renomado enólogo de Bordeaux que é craque quando o assunto são brancos. Este é o seu mais importante branco. Sua marca registrada é uma forte carga cítrica (limão, grapefruit etc) com considerável volume de carvalho no conjunto aromático (é fermentado em barricas). Apresenta ainda especiarias e toques de pêssego. Conjunto aromático que lembra um Borgonha mais moderno, mas com um cítrico e uma exuberância aromática da Sauvignon Blanc. Em boca, é muito potente, com vibrante acidez e um final picante. Um Sauvignon Blanc encorpado e com mais madeira do que a esmagadora maioria dos vinhos produzidos a partir dessa casta. Consumo 2011/2016. LGB

89 pontos
Meursault Clos de Mazeray 2008

Domaine Jacques Prieur, Borgonha, França (World Wine R$ 298). Um monopole da renomada casa Jacques Prieur. A safra de 2008 foi uma bela surpresa, principalmente para os brancos na Borgonha. Voluptuoso, firme e rico nos aromas, com destaque para os tostados e os tons defumados, provenientes do excelente carvalho em que estagiou, toques de frutas tropicais e uma marca mineral que um bom Meursault tem que ter. Em boca, é delicioso, com os toques defumados bem marcados. Seu final mineral é marcante. Um excelente Borgonha branco que já é prazeroso hoje. Estará melhor com mais um ano de garrafa e depois disso, continuará evoluindo por mais 8/10 anos. Consumo 2011/2020. LGB

86 pontos
Notus Torrontés 2009

Freixenet, Vale de Cafayate, Argentina (Brasart R$ 20). Tradicional produtor de espumantes na Espanha, Freixenet, em seu empreendimento argentino, elabora esse branco exclusivamente a partir de uvas Torrontés advindas do Vale de Cafayate, sem passagem por madeira. Apresenta cor amarelopalha de reflexos esverdeados e aromas de frutas brancas e tropicais maduras, bem como exuberantes notas florais, além de toques herbáceos e minerais. Em boca, é frutado, estruturado, direto, cheio, fresco, equilibrado, tem boa acidez e final médio. De boa tipicidade, é fácil e gostoso de beber, pedindo mais um gole. Ideal como aperitivo ou na companhia de carne de frango ou frutos do mar. Álcool 13,3%. EM

94 pontos
Ossian 2008

Ossian Vides y Vinos, Castilla y Leon, Espanha (Península R$ 213). Uma obra de arte. A casta Verdejo provou com esse vinho que, além de versátil, é fabulosa. Esse 100% Verdejo é fermentado e envelhecido em carvalho (francês). De tão especial, seus aromas nos remetem a grandes vinhos da Borgonha. Sente-se aquela deliciosa crocância nos aromas. Elaborado com uvas de cultura ecológica com 180 anos, pré-filoxera. A fruta é presente e na medida. Maçãs e peras seguidas de deliciosa madeira e um final mineral exuberante. Muito equilíbrio entre acidez, fruta, carvalho e álcool (13,5%). Em boca, é espetacular, explosivo. Excepcional ao lado de um presunto pata negra. Tem estrutura para continuar excelente por 6/8 anos. Consumo 2011/2018 . LGB

90 pontos
Pêra Manca Branco 2008

Fundação Eugenio de Almeida, Alentejo, Portugal (Adega Alentejana R$ 185). A fundação Eugenio de Almeida produz o grande Pêra Manca tinto, um dos mais disputados tintos da terra de Cabral. O branco Pêra Manca é tão especial quanto o tinto. Elaborado a partir de Arinto e Antão Vaz, não tem aromas a serem destacados, mas gustativamente é um branco elegante, fino e provocante. Muito apetitoso. Seus 13,5% de álcool estão deliciosamente sincronizados com a precisa acidez, a bem situada fruta e um preciso equilíbrio. Um vinho único e difícil de encontrar um concorrente. Tem estrutura para continuar evoluindo nos próximos 7/8 anos. Consumo 2011/2018. LGB

88 pontos Petreto Podere sessAie 2008 Petreto di Alessandro Fonseca, Toscana, Itália (Gracciano Bebidas R$ 45). Os vinhedos de Petreto localizam-se na margem direita de Rio Arno, suas instalações mais antigas datam do século XI e sua adega utilizada para o envelhecimento de vinhos nas barricas ainda é daquela época. A família Fonseca é proprietária dessa terra desde 1890, gerenciando de forma artesanal com extrema competência e dedicação suas pequenas produções. Este branco apresenta cor amarelodourado intenso e traz no nariz aromas complexos de minerais. A alta acidez é bem equilibrada com seu corpo e sua persistência é longa. Com sabor amanteigado, harmoniza bem com pratos de molho branco e frutos de mar. HSK

91 pontos
Viña Gravonia Crianza Blanco 2001

R. Lopez de Heredia – Viña Tondonia, Rioja, Espanha (Vinci US$ 71). Mais uma obra de arte da Viña Tondonia. 2001 foi uma safra excepcional para tintos na Rioja. Esse vinho prova que a safra foi também boa para brancos. Produzido a partir da casta Viura, apresenta cor amarelo-dourado, já denotando boa evolução. Com mais densidade que o usual, esbanja complexidade aromática. A fruta de polpa branca é destaque ao lado dos tons florais e boa carga de madeira (tons lácteos, baunilha etc). Em boca, é eletrizante e profundo. Um branco que está completando 10 anos e que tem mais 10 pela frente. Absolutamente diferenciado. Consumo 2011/2021. LGB

90 pontos
Vz Van zellers

douro BrAnCo 2008 Lemos & Van Zeller, Douro, Portugal (Vinho Sul R$ 113). O renomado enólogo Cristiano Van Zeller é o responsável por elaborar esse branco exclusivamente a partir de castas portuguesas advindas de vinhas de mais de 60 anos de idade, com fermentação e estágio em barricas novas de carvalho francês. Apresenta linda cor amarelo-palha de reflexos esverdeados e aromas de frutas brancas e tropicais maduras, bem como notas florais e minerais, além de toques de baunilha e de manteiga. No palato, é frutado, equilibrado, untuoso, tem ótima acidez e final persistente. A madeira está muito bem integrada ao vinho, conferindo cremosidade e elegância ao conjunto. Peixes mais gordos em molhos mais elaborados devem acompanhá-lo com maestria. EM

ROSÉS
86 pontos
Nieto Senetiner Malbec 2010

Bodega Nieto Senetiner, Mendoza, Argentina (Casa Flora/ Porto a Porto R$ 33,50). Vinho Rosé é uma ótima opção quando se quer um vinho mais estruturado, porém mais gelado que o tinto. Serve-se de 10 a 12oC. É ótima opção para os dias quentes de verão. Este rosé foi elaborado com cepas Malbec da região de Mendoza. De cor – muito bonita – cereja claro, destaca-se pelo seu frescor. Muito frutado, sua estrutura média pode harmonizar bem com pratos como salmão, carnes brancas e até alguns grelhados. Criado em barris de Acácias para manter o máximo de frescor de Malbec, traz notas de mel e flores brancas. É bem equilibrado e muito correto. HSK

TINTOS
90 pontos
Capitel della Crosara 2008

Cantine Giacomo Montresor, Valpolicella, Itália (Cantu R$ 220). Na região do Vêneto está Valpolicella, que dá nome a um vinho conhecido por ter pouco corpo e estrutura, mas bem frutado e fresco. De forma a torná-lo mais intenso e complexo, utiliza-se uma técnica chamada Ripasso, que consiste em deixar o vinho junto aos resíduos sólidos do Amarone. O Capitel della Crosara apresenta aromas de frutas vermelhas em compota e muitas notas de couro, madeira e um elegante herbáceo no fundo. Na boca, a alta acidez o torna atraente e a presença de frutas se confirma no paladar. Um delicioso final longo e elegante com muita presença de chocolate. A estrutura de boca é equilibrada e robusta com 14% de álcool e taninos elegantes e bem trabalhados. JTR

87 pontos
Casa Valduga Cabernet Franc Premium 2006

Vinícola Casa Valduga, Vale dos Vinhedos, Brasil (R$ 38). Levou tempo para este Cabernet Franc atingir a maturidade, mas está agora perfeito para beber. Bonito de ver, com coloração rubi ainda intensa e bom brilho, tem aromas bem mesclados entre fruta e madeira. No paladar, está saboroso e equilibrado, com taninos ainda firmes, mas já em harmonia com a acidez e o frutado. Tem vocação gastronômica e boa presença na boca, com final médio e ligeiro mentolado no retrogosto. Tem 14% de álcool. SMR

88 pontos
Chocalan Gran Reserva Blend 2007

Chocalan, Vale de Maipo, Chile (Magnum R$ 95). Chocalan significa “flores amarelas”. Os antigos povos da região deram esse nome, pois na primavera a região do atual vinhedo era coberta de flores amarelas. Um pedaço da história esquecida. Este tinto apresenta cor vermelho-rubi profunda. No nariz, o aroma é complexo com base nas frutas vermelhas com notas de baunilha. Na boca, toda potência de vinho chileno. Alta acidez, forte tanino, a estrutura bem encorpada e seus 14% de álcool equilibram bem. A persistência é longa e agradável, sem perder características de frutas. Ainda jovem, há potencial para guarda. Busque a delicadeza dessa potência. HSK

87 pontos
Clos Lojen 2010

Bodegas Ponce, Manchuela, Espanha (Wine Society R$ 54). De cor rubi com reflexos violáceos. Intenso e brilhante. No nariz, os aromas florais são encantadores. É um vinho de muita personalidade com fruta vermelha fresca, especialmente morango, framboesas e groselha. Na boca, lembra um Beaujolais no que se refere a essas características de flores e frutas, mas com taninos macios e marcantes, frutos da maceração carbônica e das práticas biodinâmicas. A acidez e os 13,5% de álcool estão bem alinhados e o final de boca é persistente e agradável. JTR

88 pontos
Club Des Sommeliers shiraz 2009 2010

Casella Wines, South Eastern Australia, Austrália (Pão de Açúcar R$ 27). De cor rubi com tons violetas. O primeiro ataque no nariz remete a notas de morango em compota e groselha. É um vinho bastante aromático com muita fruta, mentol e especiarias. Destaque especial para canela e cravo. No paladar, as frutas também são bastante marcantes, assim como o cravo. Os taninos são suculentos e macios. É um vinho que tem alta acidez, boa presença de boca e ótimo custo-beneficio. Agora com rótulos mais modernos e informativos, a marca Club des Sommeliers mudou de visual por conta de uma pesquisa sobre novos hábitos dos brasileiros. JTR

86 pontos
Dona Ermelinda 2009

Casa Ermelinda de Freitas, Palmela, Portugal (DOCG R$ 66). A casa em questão é craque na elaboração dos melhores vinhos à base da Castelão (nome oficial da casta Periquita), tendo como destaque o especialíssimo Leo D’Honor. Esse vinho, o entry-level da casa, é uma surpresa. O que impressiona no primeiro momento é a cor, muito escura e profunda para um vinho nessa faixa de preço. Aromas interessantes com a madeira marcada no conjunto (estagia em grandes tonéis de carvalho francês com alguns anos de uso), aliada à boa fruta vermelha madura. No palato, é firme, robusto e volumoso. Taninos bem formados com um agradável retrogosto. Seus potentes 14% de álcool estão bem no conjunto de boca. Consumo 2011/2014. LGB

87 pontos
Doña Paula Malbec Syrah 2009

Doña Paula, Mendoza, Argentina (Grand Cru R$ 58). Fundada em 1997, a vinícola Doña Paula possui mais de 900 hectares de vinhedo aos pés da Cordilheira dos Andes e elabora esse tinto composto de 60% Malbec e 40% Syrah, advindos de vinhedos de Ugarteche e Luján de Cuyo, com posterior estágio em barricas de carvalho francês – Malbec – e americano – Syrah – durante 10 meses. Apresenta cor vermelho-rubi de reflexos púrpura e aromas de frutas vermelhas e negras maduras, além de notas de especiarias doces e sutil toque floral. No palato, é frutado, fresco, tem boa acidez, taninos macios e final médio. Carnes vermelhas grelhadas em geral são uma sugestão para escoltá-lo. Álcool 14%. EM

88 pontos
Ecos De Rulo Carménère 2008

Viña Bisquertt, Vale de Colchagua, Chile (World Wine R$ 65). A enóloga Joanna Pereira atingiu um feito difícil, domar a Carménère. “Se não manuseada na adega com boa evolução do ponto de vista da maturação nas vinhas, a casta concede tons exageradamente herbáceos a seus vinhos, o que não é bom”. Este tinto é uma boa amostra de Carménère mais “domado”, pois os toques verdes estão no conjunto, mas de maneira equilibrada e entrosada. Fruta negra e vermelha madura, notas especiadas, tostados, frutas secas e um tom de chocolate constroem um conjunto aromático muito interessante. Em boca, é firme e voluptuoso, com final fresco e herbáceo, marcas de um Carménère com estilo. Excelente para acompanhar carne gorda. Consumo 2011/2015. LGB

88 pontos
Erta E China 2008

Renzo Masi & Co, Toscana, Itália (Decanter R$ 68). Uma preciosidade que se destaca pelo excelente custo-benefício. Produzido a partir de Sangiovese e Cabernet Sauvignon em partes iguais. Equilibrados 13,5% de álcool em plena sintonia com a fruta madura (uma mescla de vermelhas e negras), com toque especiado, tons de chocolate e canela, seguido de uma nuance deliciosa de carvalho. Conjunto aromático apetitoso com um final fresco. Em boca, é delicioso. O que realmente surpreende é o frescor. Seus taninos são bem formados e seu final de boca é suculento. Muito fácil de beber. Uma taça pede outra. Bela surpresa para ser apreciado hoje e nos próximos cinco anos. Consumo 2011/2016. LGB

87 pontos
Esplanada 2008
Negra Mole & Trincadeira

DFJ Vinhos, Vila Chã de Ourique, Algarve, Portugal (Casa Aragão R$ 60). Rubi-escuro de fundo negro, tem aromas sóbrios, com discreto fundo de especiarias. Na boca, está jovem, embora seja bem elegante e estruturado, com bom corpo e acidez justa. Taninos ainda amaciando, mas com bom potencial de fruta e um ligeiro terroso no final de boca. Tem 14,5% de álcool. SMR

87 pontos
Esteva 2009

Casa Ferreirinha, Douro, Portugal (Zahil R$ 44). Famosa por elaborar o Barca Velha, um dos vinhos ícones de Portugal, a Casa Ferreirinha produz esse tinto a partir de Tinta Roriz, Touriga Franca, Tinta Barroca e Touriga Nacional, sem passagem por madeira. Apresenta intensa cor vermelhorubi e aromas de frutas vermelhas maduras, bem como notas florais, herbáceas, de couro e de especiarias. No palato, é frutado, equilibrado, limpo, fresco, estruturado, tem acidez gastronômica, taninos macios e final médio e elegante. Vinho correto, sem arestas, agradável e fácil de beber. Versátil, pode acompanhar desde aves até carnes vermelhas grelhadas mais leves ou embutidos em geral. Álcool 13%. EM

91 pontos
Giuseppe Cortese Barbaresco Rabajá 2003

Giuseppe Cortese, Piemonte, Itália (Interfood R$ 227). O vinhedo Rabajá está entre os melhores de Barbaresco. Na maioria das vezes, seus vinhos são profundos e com muito caráter. 2003 também foi uma safra quente no Piemonte e, por isso, os vinhos são perfumados como este. Muita fruta vermelha e negra madura entrelaçada com toques florais, couro, tabaco, nuances minerais e um toque herbáceo, que lhe concede frescor. Delicioso em boca. Um tinto com muita presença, vigoroso e, ao mesmo tempo, elegante. Seu estilo mineral está presente e seu final de boca é longo. Taninos ainda precisam de um tempo em garrafa para amadurecer mais. Com mais dois anos em garrafa, estará ainda melhor. Excelente com um filé grelhado com funghi. Consumo 2011/2020. LGB

94 pontos
Gravas 2007

Concha y Toro, Vale de Maipo, Chile (VCT R$ 700). O Gravas vem acompanhar Don Melchor e Carmin de Peumo como ultra premium da Concha y Toro. 88% de Syrah com 12% de Cabernet Sauvignon. O vinhedo fica na ribeira sul do Rio Maipo, que é marcado pelas pequenas pedras arredondadas que batizam o vinho. Com rendimento de 3 toneladas por hectare para uma densidade de 2.600 plantas por hectare, a produção total de Gravas foi de 200 caixas,. Complexo, no nariz amora e groselha repartem espaço com camurça e chá. Na boca, a profundidade da fruta e bela acidez conferem muita vivacidade ao vinho. Potente, suculento e equilibrado, taninos e acidez andam de braços dados, realçando a fruta em meio à grande concentração. CB

89 pontos
Ironstone Reserve Old Vine Zinfandel 2008

Kautz Family, Califórnia, Estados Unidos (Casa Flora / Porto a Porto R$ 138). Atualmente a família Kautz é uma das 10 maiores produtoras de uvas da Califórnia e, desde 1988, decidiu produzir seus próprios vinhos. Tinto composto por 90% Zinfandel e 10% Petite Syrah, com estágio de 10 meses em barricas. Apresenta cor vermelhorubi brilhante de reflexos púrpura e aromas de frutas vermelhas, notas florais, minerais, herbáceas e de especiarias, além de toques tostados e de chocolate. Em boca, é frutado, potente, estruturado, cheio, equilibrado, tem acidez na medida, taninos maduros e final de boa persistência. A madeira está bem integrada, conferindo complexidade ao conjunto. Para acompanhar carnes vermelhas ou de caça cozidas. EM

90 pontos
Knappstein enterprise Cabernet Sauvignon 2008

Knappstein, Clare Valley, Austrália (Wine Society R$ 149). Tinto feito exclusivamente a partir de uvas Cabernet Sauvignon advindas do vinhedo único Enterprise, plantado há de mais de 40 anos. O vinho estagiou por 24 meses em barricas de carvalho francês e americano e apresenta cor vermelho-rubi intensa e fechada. No nariz, mostra aromas de frutas negras maduras, notas típicas e agradáveis de eucalipto, além de toques tostados e de especiarias. Em boca, é encorpado, estruturado, frutado, tem taninos macios, boa acidez, ótima persistência e final longo. Impressiona a qualidade da maturação da fruta, sem qualquer traço verdeal. Carré de cordeiro ao molho de ervas é uma sugestão para escoltá-lo. Álcool 14,5%. EM

89 pontos
La Tregua Tannat Cabernet Sauvignon 2008

Pisano, Progresso, Uruguai (Mistral US$ 24). Tradicional vinícola uruguaia, Pisano, a fim de prestar homenagem a Juan, um grande amigo da família, elabora esse tinto a partir de Tannat e Cabernet Sauvignon, com estágio em barricas de carvalho francês. Apresenta cor vermelhorubi de reflexos violáceos e aromas intensos de frutas vermelhas e negras maduras, notas florais, herbáceas e de especiarias doces, além de toques tostados e de chocolate. No palato, é frutado, estruturado, cheio, untuoso, elegante, redondo, macio, tem boa acidez e final médio/ longo, confirmando o nariz. Belo exemplo de como se domar os taninos da Tannat. Companhia ideal para carnes vermelhas grelhadas em geral. Álcool 13,5%. EM

90 pontos
Las Mercedes Ensambiaje 2007

Julio Bouchon, Vale de Maule, Chile (Vinos y Vinos R$ 97). Sob a consultoria do aclamado enólogo Patrick Vallete é elaborado este tinto composto de uvas 45% Cabernet Sauvignon, 40% Syrah e 15% Malbec, advindas de um único vinhedo de mais de 60 anos, com estágio de 12 meses em carvalho. Apresenta cor vermelhorubi de reflexos violáceos e aromas complexos de frutas negras maduras, de especiarias doces, além de notas florais, de tabaco e de alcaçuz. Em boca, é frutado, redondo, tem boa acidez, taninos finos e final médio/longo. Vinho moderno, que tem concentração sem perder elegância, fazendo jus à fama de quem o elabora. Carnes vermelhas grelhadas acompanhadas de molhos de ervas devem ser uma boa companhia. Álcool 14%. EM

89 pontos
Medalla Real Gran Reserva Syrah 2007

Viña Santa Rita, Vale de Limarí, Chile (Grand Cru R$ 83). Sob a supervisão dos enólogos Cecília Torres e Andrés Ilabaca é elaborado este tinto exclusivamente a partir de Syrah, com estágio em carvalho de 16 meses. Apresenta cor vermelho-rubi de reflexos violáceos e aromas de frutas vermelhas e negras maduras, bem como notas florais, herbáceas e de especiarias picantes, além de toques tostados e defumados. Em boca, é frutado, potente, estruturado, cheio, equilibrado, tem boa acidez, taninos maduros e final médio/longo, lembrando chocolate amargo. A madeira está bem integrada, conferindo complexidade ao conjunto. Carnes vermelhas ou de caça assadas ao molho de ervas e especiarias são sugestões para escoltá-lo. EM

88 pontos
One Tree Pinot Noir 2008

Capricorn Wine Estates, Central Otago, Nova Zelândia (Casa Flora / Porto a Porto R$ 82). De cor vermelho-rubi intensa com tons avermelhados. No nariz, este vinho – produzido em uma região conhecida por excelentes Pinot Noirs – é bastante frutado e os aromas de morangos e cerejas frescas são evidentes. Logo aparecem elegantes notas minerais e algo de balsâmico. A vivacidade que se sente no paladar é um bom reflexo das baixas temperaturas da região, que proporcionam a acidez elevada e grande frescor. Os taninos são macios, delicados e elegantes. Tem um final longo e destaque especial para a mineralidade no fim de boca, fazendo deste vinho uma boa opção quando se quer tomar vinho tinto com alguma preparação que tradicionalmente pediria um branco. JTR

90 pontos
Parras Viejas 2008

Santa Helena, Vale de Colchagua, Chile (Interfood R$ 116). O enólogo Matías Rivera é o responsável por elaborar esse tinto de pequena produção – apenas 7.200 garrafas – exclusivamente a partir de uvas Cabernet Sauvignon advindas de vinhedo de mais de 100 anos de idade, com estágio de 14 meses em carvalho francês. Apresenta intensa cor vermelho-rubi de reflexos violáceos e aromas de frutas negras maduras, notas minerais e de especiarias doces, além de toques florais, herbáceos e tostados. No palato, é frutado, potente, profundo, untuoso, elegante e redondo. Tem boa acidez, taninos finos e final persistente. Pela estrutura e equilíbrio do conjunto, deve ficar ainda melhor nos próximos 3/4 anos. Carnes vermelhas mais elaboradas ou queijos duros são sugestões para escoltá-lo. EM

90 pontos
Q Ciay 2008

Viña Bisquertt, Vale de Colchagua, Chile (World Wine R$ 139). Especial tinto elaborado com 75% de Syrah e o restante de Cabernet Sauvignon. A cada dia, a Syrah conquista mais o Chile, produzindo vinhos superlativos em diversas regiões. Lindo rubi intenso, apresenta notas de frutas vermelhas mais marcantes que as negras, seguidas de toques de carvalho, tons defumados (essas duas últimas características são provenientes de um estágio por 18 meses em carvalho) e uma nuance mineral. Boca muito equilibrada sem exageros. A marca do enólogo da casa é deixar a madeira muito equilibrada, sem devaneios. Se observarmos os vinhos mais antigos da casa, nota-se claramente que a madeira está menos presente. Um bom e “estiloso” tinto. Consumo 2011/2018. LGB

94 pontos
Quinta da Manoella Vinhas Velhas 2009

Wine & Soul, Douro, Portugal (Adega Alentejana R$ 379). A sensacional dupla de enólogos Sandra Tavares e Jorge Seródio Borges fundaram a Wine & Soul (Pintas). Vinho extraordinário produzido a partir de uma vinha com mais de 100 anos com diversas castas (Touriga Nacional, Tinta Roriz, Touriga Franca, Tinta Amarela, Tinta Cão, Tinta Barroca e Rufete, dentre outras). Esse tinto tem um buquê delicioso com fruta negra madura, toques especiados, pimenta e baunilha (muito sutil, apesar de estagiar 20 meses em barricas de carvalho francês novo). Em boca, é de extrema elegância e profundidade. Seus taninos são impressionantemente bem formados. Delicioso, apesar de ainda estar muito jovem. Consumo 2012/2022. LGB

87 pontos
São domingos Garrafeira 2005

Caves do Solar de São Domingos, Anadia, Portugal (Brazil Explorer R$ 22). Combinação intensa das castas Baga, Tinta Roriz e Cabernet Sauvignon, que amadureceu em barricas por seis meses. Tem coloração rubi já com ligeiro halo de evolução para o granada, boa fruta nos aromas complexos e sabor que transita entre o terroso e um fundo de especiarias. Bom equilíbrio geral com madeira na medida certa, taninos já domados e estrutura fácil, de bom equilíbrio. Notas finais com florais no retrogosto e corpo médio a alto. Tem 13,5% de álcool. SMR

92 pontos
Saxa Calida Podere Del Paradiso 2005

Podere Del Paradiso, Toscana, Itália (Casa Flora / Porto a Porto R$ 222). Casa localizada nas cercanias de San Giminiano. A cor desse tinto é impressionante. Um rubi imensamente profundo, muito escuro, retinto. Aromas com muita fruta madura, com destaque para as cerejas negras. A madeira está bem posicionada ao lado das nuances minerais e o toque delicioso do alcaçuz (estagia por 16 meses em carvalho francês). Em boca, é provocante, guloso e muito presente. Taninos de excelente formação com fruta abundante. A acidez “picante” é um diferencial. Final de boca longo, persistente e delicioso, com uma marca balsâmica. Um Toscano de raça elaborado a partir de Merlot e Cabernet Sauvignon em partes iguais. Consumo 2011/2016. LGB

89 pontos
Tempore 2005

Giuseppe Olivi, Toscana, Itália (Winery R$ 110). Um vinho de cor profunda produzido nas cercanias de Siena a partir de Merlot e Cabernet Sauvignon em partes iguais. Super italiano nos aromas, apesar de ter a alma francesa (alusão às duas castas, de origem francesa). Tem fruta negra madura de sobra, mas sem deixar percepção de doçura, ou seja, nada de estilo Novo Mundo. Bom equilíbrio aromático entre madeira, fruta e especiarias. Tem ainda um toque de alcaçuz. Boca com bom volume. Confirma a percepção aromática, não tendo nada de sobrematuração. Um raçudo tinto de uma das mais lindas regiões da Toscana. A família Olivi possui opções de enoturismo na região. Consumo 2011/2016. LGB

92 pontos
Teodor Rdece Selekcija 2006

Viña Simcic, Brda, Eslovênia (Decanter R$ 155). 85% Merlot e 15% Cabernet Sauvignon, com estágio de 45 meses em barrica. Apresenta cor vermelho-rubi de reflexos acastanhados e aromas complexos de frutas vermelhas e negras maduras, bem como notas florais, minerais e balsâmicas, além de toques de tabaco e alcaçuz. No palato, é frutado, potente, estruturado, untuoso, equilibrado, tem acidez gastronômica, taninos marcantes, boa persistência e final longo. Surpreende pela qualidade e elegância, lembrando um bom Bordeaux da margem direita. Para aqueles que querem sair da mesmice com classe. Carnes vermelhas ou de caça em geral são sugestões para harmonizá-lo. Álcool 14%. EM

88 pontos
Terrazas De Los Andes reserva Malbec 2007

Terrazas de Los Andes, Mendoza, Argentina (LVMH R$ 59). A reconhecida vinícola Terrazas de los Andes produz este tinto exclusivamente a partir de uvas Malbec provenientes de vinhedos de mais de 1.000 metros de altitude, com passagem por barricas de carvalho 80% francês e 20% americano. Apresenta cor vermelho-rubi de reflexos violáceos e aromas de frutas negras maduras e em compota, além de notas florais, tostadas e de especiarias doces. Em boca, é frutado, encorpado, tem taninos macios, boa acidez e média/longa persistência. Moderno e típico, carnes vermelhas grelhadas e queijos duros são sugestões para acompanhá-lo. Álcool 14%. EM

90 pontos
Tilenus Crianza 2005

Bodegas Estefanía, Bierzo, Espanha (Del Maipo R$ 75). Pequena vinícola fundada em 1999 pela família Frías, a Bodegas Estefanía possui cerca de 40 hectares de vinhas e elabora esse tinto exclusivamente a partir de uvas Mencía – autóctone de Bierzo –, com estágio de 14 meses em barrica. Apresenta intensa cor vermelho-rubi de reflexos acastanhados e aromas exuberantes de frutas negras maduras e em compota, bem como notas florais, tostadas, de chocolate e de especiarias doces. Em boca, é cheio, frutado, potente, equilibrado, tem bom volume de boca, ótima acidez, taninos delicados e final elegante e persistente. A madeira está bem integrada, aportando complexidade e estrutura ao vinho. Vai bem com carnes vermelhas grelhadas ou queijos curados. EM

87 pontos
ValtraVieso Roble 2009

Bodegas y Viñedos Valtravieso, Ribera del Duero, Espanha (Wine Society R$ 69). Distinta combinação das uvas Tinta Fina, Cabernet Sauvignon e Merlot, com estágio de seis meses em barrica. A cor é rubi brilhante, muito vivaz, com aromas que a princípio falam de álcool, mas que aos poucos dão lugar a um frutado de amoras, cerejas frescas e ligeiro anis. A boca surpreende com um intrigante equilíbrio entre potência e delicadeza, mesmo com sua juventude. Bons taninos, marcados, mas corretos, fruta em evidência e grande harmonia. Tem 13,5% de álcool. SMR

91 pontos
Vibo Malbec 2008

ViBo Wines, Mendoza, Argentina (Hannover R$ 213). Vibo é o projeto da vinícola Viu Manent em terras argentinas e é uma referência ao nome da terceira geração da família Viu Bottini. Tinto elaborado exclusivamente a partir de uvas Malbec de três vinhedos localizados em Altamira, no Vale do Uco, a uma altura de 1.150 metros, com posterior estágio em barricas por 18 meses. Apresenta cor púrpura intensa e aromas de frutas negras maduras, notas florais e minerais, além de sutil toque de mentol e alcaçuz. No palato, é frutado, equilibrado, cheio, tem boa acidez, taninos macios, ótima persistência e final longo. É estruturado e potente sem perder a elegância. Gostoso agora, mas 4/5 anos o deixarão ainda melhor. Carnes de caça e de cordeiro são uma opção para escoltá-lo. EM

DOCES
86 pontos
Croft Pink

Quinta and Vineyard Bottlers, Vila Nova de Gaia, Portugal (Santar R$ 52). Pode se dizer que tudo nesse vinho é diferente. A começar pelo formato da garrafa. Nada parecida com Vinho do Porto tradicional. E depois a cor. Rosa vibrante, viva. Instintivamente feminina. Quando aproximo a taça do nariz, aromas frutados. Pura surpresa. E na boca? Paladar delicioso com um final bem seco. Agradável. Ótima combinação entre acidez e doçura. Sua persistência é longa. É um Vinho do Porto diferente, porém tão versátil quanto os tradicionais. Tente com doces, se você for conservador. Tente com café, se você for ousado. Tente com seu amado, se você for romântico. Ou tente como você quiser, o vinho é isso, cheio de surpresa. HSK

90 pontos
Josefina Piñol Vi Dolç 2007

Celler Vinos Piñol, Terra Alta, Catalunha, Espanha (Decanter R$ 121). A vinícola da família Piñol está localizada na tradicional região de Terra Alta e elabora esse branco doce exclusivamente a partir de uvas Garnacha Blanca advindas de cepas centenárias, com estágio de cinco meses em barricas novas de carvalho francês. Apresenta cor âmbar brilhante e aromas complexos de frutas cítricas e tropicais em compota, bem como notas florais e de especiarias doces. Em boca, é frutado, estruturado, intenso, concentrado, tem ótimo volume de boca, boa acidez e final persistente lembrando mel e frutos secos. Ideal para finalizar uma refeição ou na companhia de doces de frutas. Álcool 15%. EM

87 pontos
Portento Tinto 2005

Quinta Santa Maria, São Joaquim, Santa Catarina, Brasil (R$ 59). Com vinhedos localizados em São Joaquim, em altitudes entre 1.100 e 1.300 metros, a Quinta Santa Maria elabora esse tinto fortificado doce a partir de uvas Cabernet Sauvignon, Touriga Franca, Touriga Nacional e Tinta Roriz, com estágio de seis meses em barricas de carvalho de segundo uso, 50% francesas e 50% americanas. Apresenta intensa cor vermelhorubi e aromas de frutas vermelhas e negras maduras, bem como notas florais, herbáceas, de especiarias doces, e de chocolate. Em boca, é frutado, estruturado, equilibrado, tem boa acidez, taninos maduros e final médio/longo. Sobremesas à base de chocolate e queijos de sabor pronunciado devem escoltá-lo muito bem. Álcool 18%. EM

88 pontos
Trivento Brisa De Otono Tardio 2008

Trivento Bodegas, Mendoza, Argentina. (VCT Brasil R$ 45). Cada vez mais os vinhos brancos doces fazem parte de nossas adegas. É um bom sinal, pois estamos abrindo cada vez mais nossos paladares para estes vinhos, que são verdadeiras joias do mundo do vinho. “Delicado como a brisa de outono”. Assim, o produtor apresenta este branco doce feito com 60% de Sauvignon Blanc e 40% de Viognier, que traz sua cor amarelodourado com toque esverdeado. Com sua forte intensidade, seu aroma lembra pêssego, uva-passa e mel. Na boca, a estrutura encorpada é acompanhada de doçura interminável com boa acidez. Envelhecido por seis meses nas barricas de carvalho francês, é ideal para acompanhar sobremesas doces. HSK

89 pontos
Yarden Muscat 2008

Golan Heights Winery, Galileia, Israel (Inovini R$ 70). Fundada em 1983, a vinícola Golan Heights está localizada nas Colinas do Golan, Galileia, e produz esse branco fortificado doce a partir de uvas Muscat advindas de vinhedos localizados na porção sul da propriedade. Apresenta cor amarelo-palha de reflexos dourados e aromas de frutas cítricas e tropicais, bem como notas florais, de doces em compota, de mel e especiarias. Em boca, é frutado, untuoso, estruturado, fresco, cheio, tem bom equilíbrio entre acidez e doçura e final médio/longo. Gostoso e agradável, deve acompanhar bem sobremesas à base de frutas, nozes e amêndoas. Álcool 14%. EM

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