Vinícolas de Santa Catarina estão entre as que mais se beneficiam deste momento favorável
por Redação
O dólar mais alto deixou vários produtos mais caros, e o vinho foi um deles. Com a cotação de quase R$ 4, a moeda norte-americana em alta aqueceu o mercado de vinhos nacionais. Santa Catarina é uma das regiões que mais tem se aproveitado deste momento favorável para ganhar notoriedade, já que vinícolas de regiões como a Serra Gaúcha e o Vale do São Francisco estão consolidadas.
As vinícolas da cidade de Urussanga, no sul de Santa Catarina, por exemplo, têm apostado nas mudanças de hábito dos consumidores. Há anos, a indústria catarinense vêm investindo em melhorias na produção para concorrer de igual para igual com as opções internacionais de vinhos, que correspondem a 70% do faturamento do setor.
Os vinhos produzidos em Urussanga, com a uva Goethe, recebem uma indicação de procedência, ou seja, um reconhecimento de qualidade que atribui mais respeito à bebida local.
As lojas também estão se adaptando ao novo mercado. Se antes o estoque de vinhos internacionais chegava a 80%, hoje os investimentos em vinhos nacionais igualaram as quantidades no estoque. Desde de 1996, este é o melhor cenário para a indústria brasileira, segundo vinicultores de Urussanga.