Champagne radioativo

por Fernando Roveri

A organização ambientalista Greenpeace luta contra um projeto de lei do Senado francês que discute a permissão do armazenamento de resíduos radioativos abaixo da terra.

Os protestos do Greenpeace são contra a localização do aterro: a região de Champagne, produtora da bebida espumante mais famosa e conceituada do mundo. O motivo é claro: a possibilidade de contaminação do solo. Uma nota divulgada pela organização informa de que em Aube, na região de Champagne, o deposito nucelar já contaminou a superfície freática, e a radioatividade está a menos de dez quilômetros das vinícolas da região.

O agravante é que existe o projeto de um novo centro de resíduos radioativos. Para Fred Mariller, do Greenpeace, os produtores têm nas mãos duas bombas-relógio: a radioatividade produzida pelo depósito de Aube e o novo projeto de depósito em Bure. Militantes da organização entregaram na Câmara em Paris 331 garrafas, uma para cada senador, de "água contaminhada pela radioatividade, recolhida nas proximidades do centro de armazenamento de La Manche".

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