O Champagne no mundo

Dados de mercado mostram quem são os principais consumidores da bebida

por Redação

Apesar da queda de 2,1% no volume das vendas totais de Champagne no ano passado, os espumantes da famosa região francesa praticamente mantiveram seu valor durante 2016, segundo dados do próprio comitê de Champagne. Na verdade, houve uma ligeira queda, de 0,6%, que totalizou 4,71 bilhões de euros, valor somente abaixo dos 4,74 bilhões obtidos em 2015.

Variação similar ocorreu nas vendas internas de Champagne para a própria França, que viram diminuição de 2,5% em volume (estacionando em pouco mais de 157 milhões de garrafas) e 0,4% em valor. Vale lembrar que a França continua sendo a principal compradora de Champagne, com mais de 50% das garrafas vendidas. Depois vem o Reino Unido e os Estados Unidos, os dois maiores mercados da bebida.




Em 2016, a Grã-Bretanha viu uma queda abrupta de 8,7% e volume e 14% em valor na importação de Champagne. Já os Estados Unidos viram um aumento de 6,3% em volume e 4,9% em valor. Dessa forma, apesar de os britânicos liderarem as importações em volume, com mais de 31 milhões de garrafas (quase 10 milhões a mais do que os Estados Unidos compram), os norte-americanos estão na frente quando se trata de valor, com mais de 540 milhões de euros, cerca de 100 milhões a mais do que os habitantes da terra da rainha.

Os mercados que mais cresceram percentualmente em volume de compra de Champagne em 2016 foram o México (com 31%), a Nova Zelândia (29%), África do Sul (22%) e Rússia (22%). O Brasil é apenas o 27o maior comprador de Champagne do mundo, com 564 mil garrafas e 10,72 milhões de euros.

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