por Redação
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O Peru tem potencial para desbancar os vizinhos |
Mesmo com a crise mundial, os preços das sacas estão estáveis, na casa dos US$150, e a demanda também não mostra sinais de enfraquecimento, pelo contrário, segundo Ricardo Huancaruna, diretor executivo da maior exportadora de café do Peru, os cafés de qualidade, como o deles, têm se mostrado fortes e apresentam um preço maior do o de outros países, fato que pode ser visto também como uma conseqüência da redução de 20% na produção interna devido a fatores climáticos.
Em 2009, o Peru espera bater as vendas registradas em 2008, que chegaram a 650 milhões de dólares. No entanto, o país ainda terá que caminhar muito para se igualar a produção de outros países da América do Sul, como a Colômbia e o Brasil, que produz cerca de 18 milhões de sacas/ano, 15 milhões a mais que os peruanos.
"O Peru está capacitado para produzir mais café e abastecer novos mercados, como o asiático", afirma Huancaruna. Por outro lado, o desafio de incrementar o consumo interno permanece. Em julho desse ano, as vendas subiram num ritmo de 5%, e empresas como a Nescafé buscaram diversificar os pontos de vendas, abrindo comercio em escritórios, cinemas e até mesmo nas ruas. As novas tecnologias usadas na produção de café fizeram as vendas dobrarem nesse último ano.
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