Enoturismo no Chile cresce 12% ao ano

por Redação

De acordo com a Subsecretaria de Turismo do Chile, nos últimos três anos o enoturismo no país cresceu em ritmo intenso, numa média de 12% por temporada. Os otimistas contestam os números, e dizem que a atividade teve aumento de, pelo menos, 25%.

A maior parte dos "enoturistas" que passam pelo Chile é estrangeira (80% deles) e, nesse grupo, o maior número vem do Brasil, seguido por europeus e canadenses. O gerente de operações da Rota do Vinho do Maipo Alto, Camilo Pereda, explica que o crescimento se dá pela diversificação da oferta de passeios dentro das vinhas, que fazem atividades além do clássico tour pela vinícola.

Durante os últimos anos, o básico (tours dos vinhedos, salas de vinificação e adegas) foi complementado por atividades como cavalgadas, trekking, mountinbike, aulas de gastronomia, passeio por monumentos históricos e etc.

"O enoturismo no Chile já não é simplesmente para uma pessoa que tem tempo livre e vai às viñas porque não tem mais nada para fazer. É para pessoas que reservam o passeio desde o país de origem, fato que não acontecia tanto no passado", aponta Jacqueline Plass, subsecretaria de turismo.

Em 2012, cerca de 80 viñas estiveram abertas ao turismo - número que corresponde a 21% do total de bodegas - sendo os principais destinos a região Metropolitana (25%), Valparaíso (25%), O'Higgins (23%), Maule (16%), Biobío (6%) e Coquimbo (5%).

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