Monges beneditinos deram início ao desenvolvimento da olivicultura na região da Ligúria
por João Calderón
Quem viaja do sul da França à Itália, saindo de Nice e atravessando a belíssima e luxuosa Côte d'Azur, passando pelo Principado de Mônaco, vê montanhas percorrendo por um lado e o mar pelo outro, na porção mais ao norte do mar Mediterrâneo. Este é o impressionante cenário que se avista e, mais importante, que acolhe, com carinho, o fruto da oliveira ao chegarmos à Ligúria, na Itália. Aí, a azeitona se beneficia do clima Mediterrâneo, estando protegida pelas montanhas. A Ligúria torna-se um verdadeiro éden para as oliveiras, assim como para nossos olhos. Localizada no noroeste italiano, essa região fronteiriça com a França possui Gênova como capital, um dos mais importantes portos do Mediterrâneo, principalmente durante o período das grandes navegações, já que é a terra de Cristóvão Colombo. Em meio a alguns paraísos como Portofino e Cinque Terre, outras importantes províncias, além de Gênova, são as de Impéria, La Spezia e Savona. A origem histórica da olivicultura na terra de Colombo continua ainda um tanto incerta, porém a teoria mais provável é a de que as olivas tenham tido seu cultivo organizado quando foram introduzidas pelos monges beneditinos da Abadia de Taggia, durante a Idade Média. No entanto, há indícios da presença de oliveiras desde 3000 a.C.
Taggiasca
Riviera Ligure DOP Além de suas respectivas porcentagens exigidas, os azeites desta DOP devem seguir algumas outras exigências como: os cultivares destinados à sua produção devem ser colhidos até o dia 30 de janeiro; sua lavagem deve ser feita em temperatura ambiente, sendo também o único processo permitido antes do processo de oleificação - que deve ser efetuado durante as 36 horas seguintes à chegada ao lagar -; e, por fim, sua cor deve estar entre o amarelo e o verde claro. Os azeites lígures harmonizam-se muito bem com massas doces e, obviamente, com o molho mais famoso da região, o pesto. #Q# Museo dell'Olivo |
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