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    Como a Argentina se tornou referência em azeite fora do Mediterrâneo

    Seguindo os passos do vinho, o azeite argentino tem grande potencial de expansão

    por João Calderón

    azeite
    A Argentina se destaca como um dos países com maior potencial produtivo

    Os principais países produtores do óleo de oliva encontram-se na região Mediterrânea. São países líderes tanto pela qualidade quanto pela quantidade. Mas a expansão do azeite vem ocorrendo em toda parte, inclusive por aqui, na América do Sul.

    Os fatores geográficos e climáticos de parte de nosso continente estão bem adaptados para o cultivo da oliveira e há países de grande potencial para satisfazer a grande demanda por azeite de boa qualidade. A Argentina é um deles. Nosso vizinho já tem seus vinhos internacionalmente reconhecidos e agora seus óleos de oliva tendem a seguir o mesmo caminho.

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    A história do azeite argentino se inicia por volta do século XVI, quando as oliveiras foram trazidas pelos colonizadores e plantadas nas regiões de La Rioja e Catamarca. Ainda hoje, em Arauco, segue dando frutos uma grande oliveira, conhecida como "olivo viejo" ou "olivo de Arauco", plantada nos tempos de Carlos III, rei de Nápoles entre os anos de 1734 e 1759 e nos anos seguintes até 1788, rei da Espanha.

    Até 1930, a produção de azeite no país ainda era representada por uma pequena quantidade para o consumo familiar. O produto se tornou escasso com a Guerra Civil espanhola (1936-1939) e, a partir daí, o governo passou a incentivar a produção local. Assim, a Argentina alcançou o status de maior produtor do óleo fora do Mediterrâneo. Mas algumas crises ocorreram e, com elas, a decadência do setor. As plantações foram deixadas de lado e o óleo continuava sendo um produto para poucos.

    A maior parte de suas oliveiras, até pouco tempo, eram cultivadas na parte ocidental do país, aos pés da Cordilheira dos Andes, nas províncias de Mendoza, San Juan, Córdoba e La Rioja. Imigrantes espanhóis e italianos representavam os principais produtores da árvore, cultivando, tradicionalmente, os frutos: frantoio, picual e empeltre, sendo que este último, mais recentemente, deu frutos do tipo arbequina. Estes importantes cultivos estão estreitamente relacionados com as origens de seus imigrantes: Itália e Espanha.

    LEIA TAMBÉM: O mito da acidez dos azeites

    A olivicultura é extensa e variada na Argentina e, devido a suas características climáticas, o produto adquiriu um sabor intenso e frutado, como os azeites de San Juan. Em Mendoza, principal região produtora, os óleos de oliva extra virgem cumprem os requisitos do Conselho Oléico Internacional (COI) e são considerados alguns dos melhores produtos do Novo Mundo.

    A partir da década de 90, novos incentivos fiscais expandiram a produção que, em 1999, passou de aproximadamente 28 mil hectares cultivados para 42 mil, produzindo 11 mil toneladas, das quais 6 mil são exportadas. À medida que a produção aumenta, sua exportação acompanha. Hoje, o Brasil é o maior importador do azeite argentino, seguido pelos Estados Unidos, Japão e a União Europeia.

    Alguns produtores de vinho e azeite na Argentina

    Bodegas Bianchi
    Bodega Familia Zuccardi
    Bodegas Tapiz
    Enrique A. Titarelli
    Vargas Arizu

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