O chef de cave Vincent Chaperon diz que o vinho marca "não é nem uma evolução, mas uma revolução"
por Glaucia Balbachan
Dom Pérignon lança a nova versão do seu rosé
Para a Dom Pérignon, a safra 2008 marcou um ponto de virada significativo para seus Champagnes. Foi o ano em que a renovação da vinícola foi concluída com o aprendizado das experimentações de novas ferramentas e técnicas de 2000 a 2005.
"Não é nem uma evolução, mas uma revolução entre 2000 e hoje", disse o chef de cave Vincent Chaperon. "Mudamos muitas coisas: a seleção de parcelas, a forma como estamos cultivando as videiras e como estamos cuidando da maturação das uvas."
A mistura final da safra do Rosé mais recente contém 55% de Pinot Noir, 45% Chardonnay e 10% de vinho tinto Pinot Noir. A safra 2008 das borbulhas da Dom Pérignon traz uma porcentagem menor de vinho tinto do que costumavam colocar entre 2000 e 2008.
Chaperon define o vinho 2008 como uma safra clássica. “O tempo não estava tão quente como tinha sido nos últimos 15 anos. Em alguns dos anos mais quentes em Aÿ, os vinhos podem ser muito ricos e pesados – o oposto do que é necessário para fazer o blend do Rosé”.
A safra marca uma revolução na tradicional Maison
Depois de passar por 12 anos na cave, o Rosé começou a “revelar a harmonia que estávamos procurando há um ano e meio", explica Chaperon. "Eu gosto da tensão entre a acidez, taninos e o caráter umami. Houve uma interação com essas três dimensões, que dá ao vinho uma vibração e sensação de salinidade”.
Chaperon contou que a equipe queria respeitar o perfil do Dom Pérignon, mas também empurrá-lo na direção a uma maior concentração. O resultado foi um Champagne Rosé com mais força e mais potência impulsionado pela estrutura da Pinot Noir.
O Dom Pérignon Rosé 2008 já está disponível no mercado europeu e ainda não tem previsão de chegada para o Brasil.
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