Vinho - 26.Jul - Linguagem eletrônica

Sistema de identificar processo de produção de cavas é criado na Espanha

por Redação

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Pesquisadores da Universidade Autônoma de Barcelona (UAB) desenvolveram uma linguagem eletrônica para identificar diferentes tipos de cava, por meio da combinação de sistemas de sensores e ferramentas matemáticas avançadas de processamento.

O dispositivo permite obter de maneira automatizada uma classificação parecida com a que realizaria um sommelier. Essa descoberta pode ser de grande utilidade na hora de detectar defeitos durante a produção dos vinhos. Essa linguagem pode identificar atualmente três tipos de cava: Brut, Brut Nature e Semi Seco, mas com um treinamento adequado pode distinguir todos os tipos de cavas do mercado.

Os diferentes tipos de cavas variam na quantidade de açúcar que se acrescenta depois da segunda fermentação. Por isso é interessante conhecer a quantidade de acrescentada, visto que será isso que determinará o tipo de cava produzido.

Para projetar a linguagem eletrônica, os pesquisadores do Grupo de Sensores e Biosensores da UAB, liderados pelo professor Manel del Valle, realizaram a identificação de diversas amostras de cava com base em medidas voltamétricas.

Graças à combinação de sistemas de medida químicos e ferramentas matemáticas avançadas de processamento, conseguiram mimetizar o sistema do gosto humano e realizar uma tarefa de distinção entre as diferentes classes de cava, obtend uma classificação parecida à que seria realizada por um sommelier.

Além disso, por meio do uso do método de adição padrão de segundo ordem (Sosam), foi possível quantificar o açúcar acrescentado no processo de produção da cava, o qual demonstra grande potencial dessas ferramentas de processamento. Esse grupo de pesquisa trabalha há anos no desenvolvimento de linguagens eletrônicas. Atualmente estudam o seu perfeccionismo mediante à incorporação de biosensores.

As linguagens eletrônicas são sistemas sensores bioinspirador, que tentam imitar o sentido da percepção humana. Nessa linguagem, uma matriz de sensores é utilizada para obter informações químicas da mostra em o que está equivalente aos nossos sentidos.

Em seguida, a percepção do gosto de baseia na geração de padrões sensoriais dos nervos ativados pelo cérebro e o reconhecimento da impressão que eles deixam; esse último passo se consegue com as linguagens eletrônicas, graças à utilização de sistemas informáticos que interpretam os dados obtidos pela matriz de sensores.

Da mesma forma que o mecanismo biológico, requere-se um processo de aprendizagem ou treinamento da linguagem para que ela seja capaz de reconhecer as propriedades que se querem identificar.

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