Espumante Prosecco DOCG

Vendas de espumante Prosecco DOCG aumentam em valor

Os espumantes da região de Prosecco DOCG tiveram aumento de valor de vendas ao exterior de quase 5%

Colinas da região demarcada de Prosecco na Itália - (c)Silvia M. Rosa
Colinas da região demarcada de Prosecco na Itália - (c)Silvia M. Rosa

por Silvia Mascella Rosa

O mundo todo bebeu mais durante o tempo da isolamento por conta da Covid-19, e agora o consumo está retomando o patamar pré-pandemia. Para os produtores de Prosecco DOCG os números apresentados no Relatório Econômico 2023, do Consorzio di Tutela del Conegliano Valdobbiadene Prosecco DOCG, (orgão regulador local) comprovam essa realidade, mas com aporte positivo.

O ano de 2022 foi excepcionalmente bom para as vendas de Prosecco DOCG, tanto internas quanto externas - foram vendidas mais de 100 milhões de garrafas por valores que chegaram a 607 milhões de euros. Mas os produtores sabiam que isso não iria durar, e o relatório preparado pela Universidade de Padova afirma que a Denominação de Origem Controlada de Prosecco está com seus números bem estruturados e ainda positivos.

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DOCG de Prosecco é patrimônio da Unesco

O volume de vendas no período entre outubro de 2022 e outubro de 2023 é inferior em 6,5% em relação ao período anterior (2021-2022), mas há um aumento de valor da ordem de 2,3%. No entanto, os dados trimestrais mostram a retomada da saúde financeira da região, entre julho, agosto e setembro de 2023 as vendas cresceram 3,4% em volume e 6,8% em valor, em relação ao mesmo período de 2022.

A venda de Prosecco DOCG (cujo território de vinhedos e produção é patrimônio da Unesco) pode ter decaído nos canais de venda tradicionais, como lojas e supermercados, (as exportações cairam 6% em volume, mas subiram quase 5% em valor), mas cresceu nos restaurantes, bares e hotéis e também com o grande fluxo de turistas para a região. Viagens que mesclam, natureza, paisagens rurais e experiências enogastronômicas são o tema mais pesquisado entre os turistas europeus, segundo Roberta Garibaldi, docente de turismo da Universidade de Bergamo.  O fluxo de turistas para essa região do nordeste da Itália cresceu 16% entre janeiro e julho de 2023 em relação ao mesmo período de 2022.

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