Uva clássica tem em sua acidez e taninos sutis a chave para a harmonização perfeita
Redação Publicado em 10/11/2020, às 20h00
Pinot Noir tem características únicas que ajudam na harmonização com uma gama grande de queijos
Para harmonizar queijos com uma das mais famosas uvas do mundo é preciso aproveitar o frescor e, se possível, combinar com as notas muitas vezes terrosas e de frutas silvestres dos Pinot Noirs mais “clássicos”. Assim, criar combinações com queijos que tenham pungência moderada e, até mesmo, aromas rústicos.
Talvez as melhores harmonizações sejam com queijos semimoles tipo Appenzeller, ou um Abondance, ou um Beaufort, ou um Cantal, ou Saint-Nectaire etc. Queijos com sabores frutados como Gruyère, Brie, Gouda, Jalsberg etc., também estarão contemplados no leque de harmonização dos Pinots.
Vale lembrar ainda uma combinação clássica de um Époisses e um Pinot Noir da Borgonha. Se você é fã das receitas suíças, talvez queira experimentar um belo Pinot Noir ao lado de raclette, com seus sabores levemente adocicados e os mais diversos acompanhamentos possíveis, desde picles até embutidos.
A acidez e os taninos sutis certamente trarão o ecletismo necessário para acompanhar os diferentes sabores.
CLEARWATER COVE SOUTH ISLAND PINOT NOIR 2016 - AD 90 pontos
Clear Water Cove, Malborough, Nova Zelândia. Vinho da costa oriental da Nova Zelândia, onde encontram-se características de terroir muito propícias para essa uva. Com uma cor bem clara e típica da casta, esse vinho tem várias camadas de aromas como frutas vermelhas e negras, sendo repetidas na boca. Seu final longo e sua acidez bem controlada fazem dele um vinho muito equilibrado e bastante representativo da cepa na Nova Zelândia. Álcool 13,5%.
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