Micro vinhedo experimental de Chardonnay, no norte da Itália, tem as videiras arrancadas
Manuel Luz Publicado em 24/02/2025, às 10h00
A universidade de Verona mantém um projeto de pesquisa denominado ‘evolução assistida", trata-se de videiras experimentais cuja evolução é acompanhada por cientistas que buscam identificar causas de doenças e também entender novos clones.
A jornalista especialista em vinhos, Elisabetta Tosi, freelancer baseada em Valpolicella, deu a notícia que autores desconhecidos atacaram o vinhedo experimental usado pelo Departamento de Biotecnologia da Universidade de Verona na noite de 12 e 13 de fevereiro. O vinhedo localizado em San Floriano di Valpolicella continha principalmente a variedade Chardonnay.
Clique aqui e assista aos vídeos da Revista ADEGA no YouTube
Nenhum motivo aparente foi confirmado, mas há suspeitas que seja um ato de terrorismo ecológico contra organismos geneticamente modificados promovido por algumas ONGs. O termo “pesquisa genética” está numa placa no local do teste, e informa que o projeto foi autorizado pelo Ministro do Meio Ambiente e Segurança Energética, o que pode ter motivado o ato.
LEIA TAMBÉM: Gigantes do Chile e China fecham parceria para vinhos na Ásia
O professor Mario Pezzotti, coordenador do Grupo de Trabalho de Genética Agrícola do Departamento de Biotecnologia, informa que a “assisted evolution technology, (AET), não é “genetically modified organisms” (GMOs), que trabalha com organismos geneticamente modificado. E que a placa contém informações obrigatórias determinadas pelo estado italiano.
O atentado destruiu um projeto pioneiro na Itália e que ocorre em outros países da Europa.