Apesar dos vinhos brancos tradicionalmente se saírem melhor, o rosé também tem seu espaço
Redação Publicado em 05/11/2020, às 13h19 - Atualizado às 13h33
Vinho rosé pode ser um coringa na harmonização com queijos
Sal e tanino nem sempre é uma combinação muito agradável, pois torna os sabores amargos. Essa é uma das razões para que os vinhos brancos combinem melhor que os tintos com queijos. Mas se você não quer partir para um branco e também não está inclinado a um tinto, que tal ir para o “meio termo” dos rosés?
Pois um rosado vai se comportar muito bem com uma grande variedade de queijos, sustentando a textura dos mais frescos e equilibrando o sal dos mais curados.
O frescor da acidez dos rosés, assim como o toque de mineralidade de alguns, combinará sobremaneira com queijos de massa mole e também alguns duros, indo do Brie até os Fontina, passando por Gouda, Cheddar e Asiago, entre tantos outros.
A sutileza dos taninos não vai brigar com os mais salgados como os parmesãos, por exemplo, e, de certa forma, ainda pode sustentar os azuis. A gama de combinações (nem sempre perfeitas, mas bastante boas) faz com que os rosés sejam extremamente ecléticos ao lado de uma tábua de queijos.
MARQUES DE CASA CONCHA ROSÉ CINSAULT 2019 - AD 91 pontos
Concha y Toro, Itata, Chile. Rosado composto de 90% Cinsault e 10% Grenache, sem passagem por madeira. Mais de boca que de nariz, chama atenção pela vibrante acidez e pela textura firme e cremosa, que faz com que o vinho se projete pela boca com força, tudo em meio a muita fruta vermelha e cítrica de perfil mais fresco. Fluido e gostoso de beber, conquista pelo volume de boca e pela profundidade. Álcool 12%.
Quer conhecer mais dicas de rosé? Clique aqui e confira os melhores já degustados pela ADEGA.
» Receba as notícias da ADEGA diretamente no Telegram clicando aqui