por Redação
Região do Douro, em Portugal |
Contado inicialmente por António Guedes, um antigo bombeiro que nos anos 60 publicou no jornal "Arrais" suas memórias, o episódio foi relembrado esta semana por Alfredo Almeida, presidente da Federação Distrital dos Bombeiros de Vila Real, em entrevista à Agência Lusa.
Guedes, que lembra em seu relato que sua corporação montou "um hospital improvisado", frisa o fato de nenhum dos bombeiros ter se contagiado com a doença.
"E recordo-me muito bem que, dessa desinfecção, constava um "medicamento", um "antibiótico" muito agradável, que era o Vinho do Porto. O primeiro gole era para bochechar e jogar fora e o conteúdo restante do cálice (bem grande, por sinal) era para ingerir", lembrou Guedes. "Há um século, se viviam tempos de alguma improvisação", comenta Almeida.
Atualmente os bombeiros fazem uso de técnicas mais modernas para combater doenças como a gripe espanhola, ou como a gripe H1N1, que assola centenas de pessoas pelo mundo. Mesmo assim o Vinho do Porto continua "em alta". "Os bombeiros têm um plano de contingência, mas, continuam a ter uma garrafeira onde existem, naturalmente, muitas garrafas de vinho do Porto", ressalta Almeida.
Confira as últimas notícias sobre o mundo dos vinhos...
+ O Melhor Vinho do dia: À portabilidade no Chile!
+ "Champagne de Jay-Z" lança Blanc de Blancs
+ Crise não afeta consumo de vinho nos Estados Unidos
+ Calor interfere na colheita de uvas na Espanha
+ Argentina começa a exportar seu primeiro "Vinho do Gelo"