• APRENDER
  • CURIOSIDADES
  • PERFIL
  • SABOR
  • MERCADO
  • REVISTA
  • CLUBE
Assine
Facebook Revista ADEGAInstagram Revista ADEGA
  • APRENDER
  • CURIOSIDADES
  • PERFIL
  • SABOR
  • MERCADO
  • REVISTA
  • CLUBE
  • As conchas de Sydney

    A Ópera de Sydney e sua transformação em ícone global

    A Opera House, um dos maiores simbolos da Austrália, em Sydney, foi criada para se tornar um marco mundial

    por Fernando Moura

    opera house
    Projeto do dinamarquês Jorn Utzon venceu o concurso para construir a casa de ópera de Sydney, local que se tornaria símbolo da Austrália - Foto: IA

    Austrália é sinônimo de cangurus, coalas, surfistas, aborígenes. Porém, uma das primeiras imagens que vem à mente quando se pensa neste país da Oceania, é o prédio da Ópera House de Sydney, que junto com a ponte Harbour Bridge completa o cartão postal da cidade. Tanto que muitos acreditam que ela é a capital australiana, esquecendo-se de Camberra. A curiosa forma de seus telhados (em concha) e a privilegiada posição em que está situada faz da Ópera de Sydney um ícone da Austrália e uma das imagens mais conhecidas do mundo.

    Por ser uma jovem colônia inglesa, habitada apenas por aborígenes há apenas 230 anos, a Austrália não tinha uma grande obra de referência do país, como são as pirâmides no Egito, o Coliseu na Itália, a Torre Eiffel na França etc.

    Clique aqui e assista aos vídeos da Revista ADEGA no YouTube

    Por isso, o governo do estado australiano de New South Wales declarou, nos anos de 1950, disponibilizar fundos para a construção de uma grande obra, que seria chamada de Sydney Opera House. O projeto arquitetônico foi escolhido em um concurso internacional, vencido pelo arquiteto dinamarquês Jorn Utzon, em 1956.

    No entanto, a aplicação era considerada impraticável pela falta de capacidade da engenharia na época. Utzon, então, passou alguns anos redesenhando seu projeto, até chegar à solução do principal problema, que era a construção dos telhados, em 1961.

    Mas, assim mesmo, o alto custo continuou sendo outro problema fundamental, gerando muitas manifestações da população e obrigando o governo a abandonar lentamente o ambicioso projeto. Até que, em 1966, quando houve uma mudança de governo e a Austrália sofreu uma grave crise financeira, Utzon anunciou oficialmente ter desistido de continuar as obras que já estavam em andamento.

    LEIA TAMBÉM: A força do vinho australiano

    Elizabeth II

    A partir desta data, um grupo formado por Lionel Todd e David Littlemore e pelo arquiteto do novo governo estadual, Ted Farmer, assumiu a continuação do projeto, completando as grandes paredes de vidro e adicionando três salas que não estavam planejadas antes, abaixo do saguão principal de shows.

    Tudo isso para que, em 1973, mesmo que ainda inacabada interiormente, a grande obra australiana pudesse ser finalmente inaugurada pela Rainha Elizabeth II (a Austrália é uma monarquia ligada à Grã-Bretanha), com a apresentação da ópera "Guerra e Paz", do russo Sergei Prokofiev.

    Após muitas mudanças do projeto original, Jorn Utzon voltou a comandar os estudos de manutenção do Opera House em 1999, tendo como principal objetivo assegurar que não houvesse qualquer nova mudança de sua visão inicial e manter a integridade arquitetônica da casa.

    LEIA TAMBÉM: Dicas para visitar o Hunter Valley, na Austrália

    Seu primeiro passo nesta volta foi a readaptação do saguão de recepção ao projeto original, criando uma grande iluminação natural e uma vista expandida para todo o canal. Esta sala, que, em 2004, acabou sendo renomeada como Utzon Room, foi apenas a primeira de muitas importantes manutenções realizadas pelo arquiteto dinamarquês, até sua morte, em 2008.

    Portentoso

    Além de seu imenso reconhecimento, o Sydney Opera House possui números impressionantes. Seu telhado é constituído por um milhão de tijolos que pesam por volta de 15 toneladas e são sustentados por 350 quilômetros de cabos de aço. Em toda a casa, são 6.225 metros quadrados de vidro que compõem as imensas paredes e 645 quilômetros de cabos elétricos para manter a iluminação.

    Hoje a Ópera de Sydney é considerada uma das maiores e mais impactantes construções urbanas do século XX. Graças a diversas pessoas, mas, principalmente, a Jorn Utzon, a Austrália conta hoje com este gigante ponto turístico que atrai, por ano, mais de 2.500 eventos assistidos por aproximadamente 1,5 milhão de pessoas e recebe a visita de 4 milhões de turistas.

    LEIA TAMBÉM: Austrália tem o equivalente a 859 piscinas olímpicas de vinho armazenado

    Com esta grandeza, e notável aparência, tanto durante o dia como à noite, a casa foi inscrita, em 2007, na lista de patrimônio mundial da UNESCO, com a seguinte frase: "Ela representa múltiplas linhas de criatividade, tanto na forma arquitetural como no design estrutural. É uma grande escultura urbana, cuidadosamente posicionada em uma notável área marinha, e edifício-ícone, mundialmente famoso".

    Gostou? Compartilhe

    Facebook Revista ADEGAInstagram Revista ADEGA

    palavras chave

    Harbour Bridgeeventos em SydneySydney Opera Houseópera em Sydneypatrimônio mundial UNESCOconstruções icônicasJorn Utzonponto turístico Austráliaturismo na Austráliaarquitetura australiana

    Notícias relacionadas

    O gambero rosso é um camarão de grande porte, de coloração vermelho-púrpura, encontrado em águas profundas do Atlântico, Índico e Pacífico

    O que é gambero rosso e como harmonizar com Riesling e rosé

    Descubra o significado dos símbolos nas facas Laguiole

    Laguiole: a história do abridor de vinhos preferido pelos sommeliers

    Cerca de 200 gramas de mozzarella di búfala equivalem a uma picanha

    Por que a mozzarella di búfala é valorizada na culinária mediterrânea

    Um dos mais badalados de Las Vegas e também do mundo, o Hotel Bellagio demorou cinco anos para ficar pronto, com gastos de US$ 1,6 bilhão

    Hotel Bellagio: Onde luxo, vinho e gastronomia se encontram em Las Vegas

    Imagem O cavalo mais desejado

    O cavalo mais desejado

    Você pagaria R$ 37.138,85 por uma garrafa de vinho? - Divulgação

    Os vinhos mais caros do mundo

    Imagem Oásis da metrópole

    Oásis da metrópole

    Imagem Adore

    Adore

    Imagem 100 anos de Belle Époque

    100 anos de Belle Époque

    Imagem Hole in one

    Hole in one

    Top 100 Os Melhores Vinhos do Ano

    Escolha sua assinatura

    Impressa
    1 ano

    Impressa
    2 anos

    Digital
    1 ano

    Digital
    2 anos

    +lidas

    A briga entre o vinho roxo e o legado de Prince
    1

    A briga entre o vinho roxo e o legado de Prince

    Opus One processa fornecedor por contaminação
    2

    Opus One processa fornecedor por contaminação

    Colher no gargalo da garrafa de espumante ajuda a manter as bolhas?
    3

    Colher no gargalo da garrafa de espumante ajuda a manter as bolhas?

    Vinho do Porto: qual é a diferença entre Ruby e Tawny?
    4

    Vinho do Porto: qual é a diferença entre Ruby e Tawny?

    Qual a relação entre o fundo da garrafa e a qualidade do vinho?
    5

    Qual a relação entre o fundo da garrafa e a qualidade do vinho?

    Revista ADEGA
    Revista TÊNIS
    AERO Magazine
    Melhor Vinho

    Inner Editora Ltda. 2003 - 2022 | Fale Conosco | Tel: (11) 3876-8200

    Inner Group